9 de agosto de 2011

ANtes de Cabral os Antepassados dos índios ja garimpavam ouro !!!

ÍNDIOS ESTÃO FURIOSOS COM O EXÉRCITO, QUE OUSA CUMPRIR A LEI!

      Os índios, reclamam da "truculência" dos militares, que explodiram e incendiaram maquinários de um garimpo na comunidade Flexal, a 360 km de Boa Vista. As ações fazem parte da Operação Escudo Dourado, movida pelo Exército em conjunto com a Polícia Federal.
     Os sílvícolas estão fabricando armas e prometem guerrear, com arco e flecha, contra o Exército.
     Segundo o tuxaua Abel Barbosa, 72 familias do Flexal eram mantidas pelo garimpo de ouro e diamantes. Segundo ele, o garimpo é feita há bastante tempo, inclusive pelos antepassados.“O garimpo não é ilegal. A terra é nossa. Temos o direito de usufruir de seus minérios”, diz.
(Em outras palavras, antes do descobrimento os índios da Abya Yala já extraíam minério, numa extraordinária visão de futuro, pois previram a chegada dos homens brancos e os negócios que fariam com o ouro e as pedras!)
Já o macuxi Lauro Barbosa, ex-presidente da Sociedade em Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima (Sodiur), exclama: “Esse é o meio de sustentarmos nossas famílias. Não temos emprego e trabalhamos honestamente. O material que tem lá [no garimpo] é nosso, comprado com o nosso dinheiro. O que vamos fazer agora? Matar? Roubar?”.

(Note-se que o fato do garimpo estar na ilegalidade não é a questão, para Barbosa. Da manifestação indignada do valente, se conclui que a proibição de uma prática ilegal (o garimpo), legitimará eventuais roubos e mortes praticados pelos "pobres" silvícolas oprimidos).

“Estou em minha terra e posso nela garimpar, fazer o que for preciso para sustentar minha família”, diz o macuxi, que também quer indenização do Exército e a devolução do maquinário.

“Eles [os militares] colocaram armas na cabeça dos índios e nos obrigaram a deixar o local. Perguntei se eles iriam atirar num homem desarmado e eles não atiraram (que coisa, não?), mas quando percebi, já tinham jogado as granadas e destruído tudo, casas, máquinas e área de preservação”, prosegue.
(AREA DE PRESERVAÇÃO! Como são malvados, esses milicos! Só um detalhe: para separar o ouro dos seixos, usa-se MERCÚRIO! Que diabo de área de preservação é essa?)

    OPERAÇÃO - A Operação Escudo Dourado é realizada pelas duas instituições desde segunda-feira, nas terras indígenas Raposa Serra do Sol, São Marcos e Yanomami, para coibir a garimpagem, o tráfico de drogas e crimes considerados transnacionais. O Exército não informou quantos homens emprega na ação, mas somente na segunda-feira prendeu oito garimpeiros na Raposa Serra do Sol.

    A fiscalização no local é rígida, inclusive nos locais de acesso à reserva. Ontem, outra equipe da Folha constatou que na entrada para o Surumu, a partir da BR-174, há um forte esquema de segurança, que revista minuciosamente todas as pessoas que entram e saem da Raposa Serra do Sol.
OUTRO LADO – A Folha entrou em contato com a assessoria de imprensa da 1ª Brigada de Selva, na noite de ontem, quando a equipe de reportagem chegou da reserva, mas até o fechamento da matéria a instituição não se pronunciou sobre as reclamações feitas pelos índios da região.
     Ja foram expulsos vários estrangeiros "missionarios" da "reserva".
Alguns dos índios detidos falam inglês e um francês, e são usuários do Twiter e da Internet. Seus computadores foram apreendidos na operação, que cumpre a lei que proibe garimpos em reservas indígenas.

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