Nas
últimas semanas a Revista Sociedade Militar tornou públicas algumas notas
fiscais referentes a gastos realizados com a famigerada cota parlamentar. A
editoria entende que o dinheiro pode estar sendo usado para promoção pessoal
dos políticos, como se fosse uma campanha eleitoral antecipada.
O
pagamento de milhares de reais por Publicações em SITES microscópicos, postagens
em REDES SOCIAIS, bem como a impressão de dezenas de milhares de revistas,
encartes, folhetos e até livros para nós é algo que pouco valor agrega à
atividade fim dos políticos em questão.
Por
exemplo. Há poucos meses a deputada Maria do Rosário mandou publicar postagens
em REDES SOCIAIS, pagou por isso 2 mil reais. Como pode-se ver na nota abaixo.
http://sociedademilitar.com.br/wp/wp-content/uploads/2015/05/rosario15-5-20_14-56-55_No-00-620x518.jpg
Ainda
que entendamos que seja algo ridículo a se fazer com dinheiro público, questionamos
a administração da Câmara sobre os procedimentos usados para apurar como esses
gastos são realizados e se o material ou serviço “encomendado” tem chegado
realmente ao destino, em quantidade equivalente ao que foi pago com o dinheiro
público.
A
resposta que obtivemos foi esclarecedora, e acaba por reforçar que a
administração do legislativo não fiscaliza eficazmente os deputados. Se um
deputado diz que mandou imprimir milhares de folhetos sobre a maconha, sobre homossexualismo,
sobre seu mandato ou livros sobre sua visão de mundo, e recebe o material em
número menor ao que foi pago, a Câmara não tem como saber, pois só exerce
fiscalização sobre a entrega da nota fiscal.
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