15 de setembro de 2013

AUMENTA O NÚMERO DE PESSOAS QUE DESEJA A "VOLTA DOS MILITARES"

Por que isso está acontecendo?
Robson A. Silva – http://sociedademilitar.com.br
   O ano de 2014, que foi inovador em matéria de manifestações populares, serviu também para mostrar que há muitos brasileiros que aceitariam de bom grado um governo de transição administrado por militares. Segundo essa parcela da sociedade, que parece ser muito grande, o governo do PT na verdade não é democrático - é hipócrita - vive sob um habilidoso disfarce e pretende implantar o socialismo no Brasil. Grupos ligados a partidos de esquerda chegam ao absurdo de içar bandeiras de Cuba em monumentos nacionais e há constantes demonstrações oficiais de apreço por “realizações” de Fidel e Hugo Chaves, o que é interpretado pelos defensores da "intervenção militar" como sinais claros de uma posição a favor do comunismo, contra a liberdade e propriedade privada.

   Sites militares recebem vários e-mails direcionados às Forças armadas solicitando uma intervenção, eis alguns: 
"Gostaria, portanto, de dizer-lhes que não só eu, como tantos outros milhares de cidadãos brasileiros depositam nas instituições militares a preciosa esperança de podermos ter de volta a nossa pátria, livre das injunções externas do regime castrista e seus regimes satélites bolivarianos. Por isso mesmo, além de manifestar meu irrestrito apoio, quero me colocar à disposição dos senhores para QUALQUER coisa, qualquer enfrentamento, inclusive físico"
"Eu espero que as FAA, militares, acordem antes que o Brasil seja destruído!"

“temos uma enorme divida com as forças armadas,que não deixaram que o nosso pais não se transforma-se em uma cuba, viva a revolução,viva os homens de honra e corajem que tiraram o Brasil das mãos dos comunistas, continuemos a lutar por que a guerra ainda não terminou. QUE A ATITUDE DOS MILITARES DO EGITO SIRVA DE EXEMPLO.O BRASIL NÃO PODE CONTINUAR NESSA BADERNA......

   Nas redes sociais existem várias páginas onde milhares de pessoas que defendem a intervenção tentam se organizar e se reúnem virtualmente. Ali postam seus comentários, divulgam as principais notícias sobre o assunto e marcam reuniões em locais conhecidos. Na revista online Sociedade Militar observa-se que a maioria dos comentários direcionados aos militares é no sentido de que intervenham rápido e “salvem o Brasil”. Nas próprias manifestações ocorridas em junho percebeu-se vários cartazes pedindo uma intervenção militar e grupos chegaram a se reunir para se manifestar de maneira clara pedindo isso, algumas reuniões ocorreram no MASP e em frente à Candelária (RJ). No facebook encontra-se grandes comunidades em apologia ao “golpe militar”, entre vários, citamos: Intervenção Militar Já, Golpe Militar 2014, , Militares no poder já. Juntas, essas comunidades são capazes de em um só dia alcançar com suas postagens, em efeito viral, mais de 5 milhões de pessoas. Esse é um número que, se estrategicamente aproveitado, é capaz de colocar rapidamente muita gente para pensar. Algumas das postagens observadas são realmente de esclarecimento e denúncia e têm propagação rápida na grande rede.
     Dados de uma pesquisa divulgada aqui provam que geralmente subestima-se o alcance das postagens nas redes sociais, e mostram que uma comunidade no Facebook com apenas 1500 componentes pode facilmente, em uma única postagem, alcançar em apenas 24 horas mais de 1 milhão de visualizações. Em tese, hoje bastaria um bom escritor - e um bom texto realmente fundamentado - para que qualquer governo seja colocado em cheque. E as instituições esquerdistas, compostas de admiradores de Che Guevara e Fidel, sabem muito bem dessa possibilidade, por isso têm demonstrado medo das redes sociais. Há alguns anos, mesmo sem a internet, a sociedade brasileira conseguiu se unir, com a ajuda de grandes meios de comunicação, e junto com as forças armadas, adiou os planos da esquerda por várias décadas.
   O terror por parte dos esquerdistas de uma nova reviravolta de direita pôde ser notado, por exemplo, quando por conta de uma postagem no site Sociedade Militar (Veja aqui) os esquerdistas alarmistas conseguiram introduzir no site Norte Americano Occupy Wallstreet, uma escandalosa falsa denúncia contra os militares brasileiros, dizendo que conclamavam o povo do Brasil para um novo golpe militar visando derrubar o PT, o artigo se espalhou como um virus por todo o planeta.  Na verdade o texto fala sobre politização de militares e a mobilização para uma oposição legal, nas urnas. Mas basta falar em militares e política que arrepios correm pelas espinhas de muita gente “boa”. Quanto a um “golpe militar”, isso é uma possibilidade remotíssima, os militares que estavam na ativa nos anos 60 e 70 já foram para a reserva, com raríssimas exceções. Não podemos esquecer que já se passaram mais de 50 anos.
   É sabido que grande parte dos oficiais generais da reserva acredita na tese que que ha um tipo de "golpe silencioso" em andamento. Em artigo recente o General Marco A. Felício declarou que “o PT e outros, tem como finalidade a obtenção do governo comunista. Tem toda uma técnica, toda uma estratégia. O objetivo final é a instalação de uma ditadura do proletariado...” (Veja aqui).  
    O general de Exército José Carlos L.Filho, que foi comandante Militar do Nordeste, disse ha poucos dias que “Aquele que não luta por um Brasil melhor com as armas ao seu alcance, da liberdade de expressão ao tiro do canhão, onde a justiça seja melhor distribuída e a honradez seja atributo da personalidade, está predestinado ao patíbulo da covardia e da desonra”. Gostaríamos de lembrar que para alguns esse general foi profético quando, ainda em 2009, se referindo ao Presidente Lula disse que "estou convencido que há um paranóico na presidência... Lá como cá e em outras plagas não distantes, temo pelo crescimento de uma enfermidade política que deve ser debelada, tal qual a dengue, antes que a cura venha a exigir um elevado preço!" (Veja aqui).
   Se por um lado os generais de "pijama" parecem instigar uma reação, os grandes chefes militares de hoje, pelo menos enquanto estão na ativa, têm um compromisso leal com os governantes instituídos pelo povo, e não poderíamos esperar que fosse diferente. Na verdade diz-se que oficiais generais são políticos fardados. E os atuais comandantes militares parecem ser muito bons na arte da política, não é a toa que estão no comando até hoje.
    E quanto aos oficiais de menor patente, poderiam levar a tropa a reagir de alguma forma? Acreditamos que isso também seria muito difícil, somente em caso de uma gravíssima quebra da lei e da ordem, se o país mergulhasse no caos generalizado. Nesse caso  sim, seria necessário uma ação radical.

   Quando perguntados sobre isso, alguns oficiais (“em boca miúda”) dizem que o povo possui os governantes que escolheu,  e que é nas urnas que pode se mudar o Brasil para melhor. Outros dizem que os militares estão “vacinados” e não irão intervir novamente, a não ser em um caso de extrema ameaça à segurança nacional.{jcomments on}    Contudo, ainda que uma intervenção militar seja algo muito difícil de ocorrer, os grupos que tem realizado suas manifestações virtuais e reais em favor de uma ação mais enérgica contra o caos que se instalou no país têm prestado inestimável serviço - e não podem em hipótese alguma ser ignorados - pois mostram não somente aos Brasileiros, mas a todo o mundo, que no Brasil os governantes dos últimos anos fracassaram de tal maneira que para uma enorme parcela da população é preferível “começar de novo”, dar um tipo de “reset” e iniciar a montagem de um novo país, com a ajuda dos militares.
Robson A. Silva – http://sociedademilitar.com.br

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