O General reformado do Exército, Paulo Chagas, criticou, em um post no Twitter, os militares da reserva, reformados e civis bolsonaristas que atribuem às Forças Armadas (FA) a responsabilidade pelo fracasso da chamada "intenção de golpe". Chagas afirma que essa falha não cabe ao Exército, mas sim à liderança política.
"Infelizmente, há um grupo de militares da reserva e reformados, junto com um certo número de civis, que integram o lado bolsonarista do 'bolso-lulismo' e que fazem grande e desacertado esforço para culpar as Forças Armadas, em especial o Exército, pelo fracasso da 'intenção de golpe'", escreveu Chagas.
Ele critica Bolsonaro por não ter utilizado as ferramentas constitucionais disponíveis, como o Artigo 78, que daria ao presidente a legitimidade para combater os abusos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), e para empregar as Forças Armadas, baseando-se no "mal interpretado Art 142".
O General se refere a esses críticos das Forças Armadas como "cegos que não querem sequer escutar", e diz que eles se colocam numa situação cômoda, alardeando bravatas que nunca conseguirão provar.
Chagas também critica os civis que se alinham ao bolsonarismo, descrevendo-os como idolatras contaminados pelo "fujão" Bolsonaro, e alega que eles não sabem o que dizem ou o que fazem.
Além disso, o general destaca a estratégia do lado lulista de desacreditar as Forças Armadas, e descreve os "bolso-lulistas" como um grupo que está tentando enfraquecer a democracia, "legado dos heróis de 1964", e o maior obstáculo à suas vocações totalitárias.
"Os 'bolso-lulistas', através de uma manobra de pinça à direita e à esquerda do radicalismo ideológico, empenham-se para enfraquecer o mais efetivo obstáculo colocado entre as suas vocações totalitárias e a democracia", escreveu o general.
Ao concluir, Chagas expressa sua desaprovação tanto do lado lulista como dos antigos militares que, juntamente com os civis que os seguem, agem como "inocentes úteis" diante das intenções lulopetistas. "Lamentável!", finaliza o General reformado do Exército Brasileiro.
Leia o texto na íntegra:
O bolso-lulismo...
Caros amigos
Infelizmente, há um grupo de militares da reserva e reformados que, junto com um certo número de civis, integram o lado bolsonarista do "bolso-lulismo" e que fazem grande e desacertado esforço para culpar as Forças Armadas (FA), em especial o Exército, pelo fracasso da "intenção de golpe", anunciada enigmaticamente por seu líder, Jair Bolsonaro, o qual nunca teve coragem física ou moral para fazer o que lhe incumbia o Art 78 da CF e que lhe daria escopo para enfrentar e coibir os abusos dos ministros do STF, bem como a legitimidade para empregar as FA, baseado no tão falado e mal interpretado "Art 142". São cegos que não querem sequer escutar!
Os outrora fardados fingem que não sabem a verdade, fazem-se de valentões e colocam-se na cômoda e segura situação dos que alardeiam bravatas que NUNCA conseguirão provar.
Como dizem os mais letrados da Cavalaria: "Muitos flatos e poucas fezes"!
Os civis, coitados, contaminados pela idolatria ao fujão, não sabem o que dizem ou o que fazem!
Por outro lado, o lado esquerdo do grupo, a facção lulista, sabe muito bem o que está fazendo e, de forma coerente com os seus objetivos, também se empenha para desacreditar as FA!
Em resumo, os "bolso-lulistas", através de uma manobra de pinça à direita e à esquerda do radicalismo ideológico, empenham-se para enfraquecer o mais efetivo obstáculo colocado entre as suas vocações totalitárias e a DEMOCRACIA, legado dos heróis de 1964, cuja defesa é compromisso de vida e morte dos MILITARES brasileiros de todas as gerações.
Com a mesma intensidade com que tenho desprezo pelo lado lulista do movimento, tenho muita pena dos outrora fardados que, junto com os civis que os "seguem", comportam-se como inocentes úteis diante das intenções lulopetistas. Lamentável!
Paulo Chagas
(Orgulhoso e Confiante Oficial General Reformado do Exército Brasileiro)
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