A denúncia foi feita pela VEJA. O ajudante de pedreiro Amarildo, que se tornou bandeira de quase todas as lutas de ONGS do Rio, foi morto, acredita-se, por policiais militares. Como a família do falecido passou por dificuldades após a sua morte, algumas personalidades conhecidas resolveram iniciar uma campanha que, dizia-se, era para ajudar a família. O troço deu certo, arrecadaram mais de 300 mil reais.
O que deveria ter sido feito em seguida era algo muito simples e prático. Compraria-se uma casa para a família, compraria-se moveis decentes e talvez uma forma de sustento, montar uma pequena loja etc.
Porém, por aqui as coisas não são tão simples assim. A grana arrecadada na campanha “Somos todos Amarildo”, comandada pela Paula Lavigne, foi dividida de uma forma não muito solidária, para a família de Amarildo foi comprada uma casa no valor de 50 mil reais, mais 10 mil foram usados para adquirir alguns moveis O restante do dinheiro arrecadado na campanha permanece nas mãos da ONG Instituto de Defesa dos Direitos Humanos (DDH), aquela que costuma defender os Black Blocs do RIO.
Aqui no Rio uma casa de um quarto, legalizada e em um local com saneamento básico, está no mínimo, usada, em torno de 150 mil reais. Se tinham dinheiro para isso por que não compraram uma casa legalizada? Por que não usaram todo o dinheiro para beneficiar a família? Isso nos faz “suspeitar” que, como abutres, os administradores da ONG, usaram o defunto para satisfazer seus anseios particulares, arrancando dinheiro das mãos de pessoas bem intencionadas que compareceram aos eventos da campanha “somos todos Amarildo”.
Como sempre, pela ótica socialista, os fins justificam os meios. A sociedade estava sensibilizada com a questão do Amarildo, a Ong precisava de dinheiro. Então, una-se o útil ao agradável. Pronto, forra-se os bolsos com duzentos e noventa mil reais.
Segundo a reportagem da VEJA, dona Elizabeth, esposa do falecido, conta que a casa está cheia de problemas e que por isso tenta conseguir mais algum dinheirinho com a ONG, que é comandada por assessores do Marcelo Freixo, aquele acusado de comandar os Black Blocs. Dona Elizabeth diz que sabia que não receberia tudo, seria só a metade, mas agora que sabe que o montante ultrapassa os 300 mil, acha que merece pelo menos mais alguma coisa para reformar a casa.
O advogado da Ong já avisou que o dinheiro será usado pela entidade, em um “projeto ainda indefinido”.
Robson A.K.S – http://sociedademilitarcom.br
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