O milagre nas redes faz com que cidadãos normais, antes sem
expressividade política alguma, se tornem os novos formadores de
opinião da grande rede. Cristina Peviane, Isabela Trevisani, Maria
Araujo e outros tantos conseguiram o que há poucos anos seria
impossível, eles mobilizaram todo o Brasil em torno das comemorações
do Cinquentenário do Golpe de mestre que os militares aplicaram nos
comunistas há 50 anos. No Google de hoje a busca “marcha da
família” e “2014” retorna mais de 500 mil resultados.
Superando, em pleno ano de eleição, buscas como “Partido dos
trabalhadores”.
Durante a semana tivemos informação que várias dessas pessoas
foram procuradas por grandes veículos de comunicação como Globo e
Jornal Estado de São Paulo.
A análise das redes sociais é hoje um indicativo fortíssimo em
torno da movimentação e interação entre os atores sociais. A
crise na Ucrânia, por exemplo, primeiro cresceu nas redes, e quando
foi para as ruas já era grande. Dois dias antes da queda do
presidente ucraniano a movimentação alcançou seu ápice, as
hashTags tiveram papel essencial na divulgação do evento e aferição
da mobilização. O acompanhamento das redes hoje é essencial, e é
feito tanto pelos organizadores quanto pelos órgão de imprensa.
No google (15/03/2014) a busca “marcha da família” junto com o
termo “2014” responde com 513.000 resultados, um número
extremamente surpreendente. É impossível prever com precisão, mas
o acompanhamento das redes indica que há possibilidade de uma grande
mobilização, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro,
exaltando o contragolpe perpetrado em 31 de março de 1064.
A esquerda brasileira padece por conta dos próprios erros, seu
revanchismo exacerbado trouxe a tona a discussão sobre o passado. A
sociedade hoje vive uma polarização jamais vista no país. Se
houvesse realmente no Brasil um governo que busca a conciliação, a
discussão democrática, mirando no futuro, ao invés de tentar
desconstruir o passado, o Brasil já estaria caminhando a passos
largos para a verdadeira Ordem e Progresso.
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