Revista Sociedade Militar Online. http://sociedademilitar.com.br
No mês de março mais de duas mil pessoas foram para as ruas no centro de São Paulo para pedir a volta dos militares. No Rio foram duas centenas. Tem gente que fez pouco disso, esquecem que para cada manifestante que vai às ruas há pelo menos mil que pensam da mesma maneira, mas ficam em casa por diversos motivos, que vão da simples falta de dinheiro para se locomover à falta de ânimo pra enfrentar um possível tumulto causado por baderneiros. Basta seguir o raciocínio para concluir que há milhões de pessoas que desejam o fim desse governo o mais rápido possível. E esses são apenas aqueles mais radicais, mais apressados, que admitem até uma intervenção militar para por fim ao caos. É sensato crer, então, que o número de moderados, que abominam o PT, mas preferem aguardar a eleição para manifestar isso, é muito maior.
Por mais que tente se esconder, nos últimos meses a opinião pública se mostra cada vez mais de direita. A pesquisa DataFolha que revelou que a sociedade quer o fim da anistia para os terroristas comunistas foi um banho de água fria na esquerda sapato alto, que se achava unanimidade nacional; a popularidade de Rachel Sheherazade, alçada como um relâmpago ao posto de melhor e mais corajosa jornalista do país e a censura depravada praticada contra a mesma, são só amostras de que as coisas não estão fáceis para os tardios discípulos de Marx e Gransci.
Na nova pesquisa do IBOPE, divulgada Hoje, os dados dizem que a percentagem de pessoas que considera o governo do PT bom ou ótimo é de apenas 34%. Isso para o governo é alarmante. Embora não se faça alarde público, o partido deve estar em polvorosa. Eles sabem que se a direita se organizar mais um pouco, resolver investir em mídia e se ocupar em denunciar os descalabros ocorridos nos últimos meses, o PT e aliados vão pro abismo pra nunca mais sair.
Um dia desses, Cajurú, entrevistado por Raul Gil, perguntou ao auditório do programa: quem aí já foi entrevistado pelo IBOPE? Ninguém levantou a mão! Perguntamos aqui, agora: quem fiscaliza o IBOPE? Quem faz um tipo de “pesquisa prova” pra conferir a veracidade dos dados divulgados? Quem me garante que os entrevistadores não preenchem seus formulários no escritório? Depois da pesquisa do estupro, que jogou a moral do brasleiro na lama, ficou bem claro que ninguém verifica os números divulgados pelos institutos e seus “especialistas”. E se eles estiverem a serviço de alguém mal intencionado?
Os militares iniciaram há alguns anos o projeto para criação do Partido Militar. Não conseguiram ainda as assinaturas para isso, muito mais pela confusão que os cidadãos fazem entre filiação partidária e o simples apoio para a criação de um partido, do que pela aceitação que existe no seio da sociedade brasileira. Uma campanha de esclarecimento bastaria para isso. “Apoiar não significa se filiar”, uma frase simples que talvez ajudasse bastante. Contudo, regularizado ou não, a verdade é que tanto se falou contra os militares nesses últimos meses, que a sociedade acabou por perceber que tudo não passava de uma campanha difamatória contra as instituições que estão estre as mais apreciadas pelos brasileiros. Os militares acabaram ganhando mais credibilidade e status com essa balbúrdia toda causada pelo governo.
O PT e partidos aliados tremem de medo de qualquer um que tenha altos índices de aprovação.
Essa semana Sheherazade divulgou no seu twitter um vídeo do Major Olímpio, sinalizando com isso, mais uma vez, que apoia os militares nas próximas eleições.
Mesmo não conseguindo a regularização necessária, o PMB deve mesmo embarcar nessa onda de popularidade dos militares, que coincide com o crescimento da sociedade que se declara publicamente “não – esquerdista”. Vários candidatos devem ser lançados, principalmente no Sudeste do Brasil, e há grande probabilidade de que sejam eleitos. Será o início do fim da bancada governista no Congresso e Assembléias estaduais.
Há também indícios de que os grupos de direita da grande rede, que estiveram bastante focados na defesa dos militares em março desse ano, se unam ao PMB para alavancar seus candidatos ao legislativo federal e estadual. Uma pesquisa rápida mostra que muitos participantes de grupos conservadores, liberais e de direita, que trataremos aqui como “não – esquerda”, frequentam e seguem páginas militares, ou ligadas ao Partido Militar, o que explica o fato do Partido militar repentinamente passa a ser citado em mais artigos e reportagens. Essa semana a busca dos termos "Partido Militar brasileiro", unidos e entre aspas, alcançou mais de 400 mil menções no motor de busca do google.
47% dos brasileiros usam a internet pra se informar. Se a esquerda domina a mídia tradicional, a direita domina a internet. A grande rede está ao lado da direita, e vai virar o jogo em 2014.
A direita reagiu, com inteligência e ética. Como sempre.
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