8 de abril de 2014

Partidos Comunistas “caem de pau” em cima da campanha Anti PT. Estamos incomodando?


Basta que se inicie uma mobilização da direita que eles começam a se incomodar. Mais uma vez o Partido da Causa Operária acusa a Revista Sociedade Militar de golpismo. Já conhecemos isso de longa data, a esquerda sempre teve por tática usar sua militância ou partidos com menor expressão. O PCO diz que “setores das forças armadas” estão fomentando a campanha para que não se vote no PT ou partidos aliados ao governo nas próximas eleições.

É interessante essa questão. Parece que no ponto de vista da esquerda qualquer mobilização que não seja em apoio à suas propostas é logo chamada de golpista. O partido também criticou a campanha de adesivos em automóveis. Veja abaixo.

Desta vez, a campanha não fala em “intervenção militar” como a realizada há poucas semanas, mas se propõe a mobilizar o eleitorado para votar nos candidatos da direita. No entanto, não podemos desvincular algo desta natureza com futuras intenções golpistas. Afinal, a própria direita sabe que um candidato como Aécio Neves (PSDB), por exemplo, tem muito pouca chance de vencer a disputa presidencial deste ano. Uma derrota eleitoral da direita em outubro serviria para fortalecer suas tendências extraparlamentares.

Nas redes sociais tem crescido uma campanha semelhante. Donos de automóveis têm postado fotos de adesivos em seus carros onde costa a mensagem “Fora Dillma”. O nome da presidenta aparece grafado deste jeito em uma tentativa de associá-la a Fernando Collor e a campanha atual àquela que destitui o ex-presidente em 1992. Na semana passada, o senador do PSDB, Mário Couto, protocolou um pedido de impeachment de Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados com a alegação que ela cometeu improbidade administrativa na compra da refinaria de Psadena, nos Estados Unidos.

Tudo isso tem como objetivo favorecer a direita. A esquerda e o movimento operário, neste sentido, devem repudiá-la. Os trabalhadores devem intervir com uma política própria contra o governo do PT e, em hipótese alguma, devem fazer coro a direita. Se o objetivo dos direitistas for alcançado ou o governo for abalado depois destas iniciativas, os trabalhadores não ganharão nada com isso, muito pelo contrário.”



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