Basta que
se inicie uma mobilização da direita que eles começam a se
incomodar. Mais uma vez o Partido da Causa Operária acusa a Revista
Sociedade Militar de golpismo. Já conhecemos isso de longa data, a
esquerda sempre teve por tática usar sua militância ou partidos com
menor expressão. O PCO diz que “setores das forças armadas”
estão fomentando a campanha para que não se vote no PT ou partidos
aliados ao governo nas próximas eleições.
É
interessante essa questão. Parece que no ponto de vista da esquerda
qualquer mobilização que não seja em apoio à suas propostas é
logo chamada de golpista. O partido também criticou a campanha de
adesivos em automóveis. Veja abaixo.
“Desta vez, a campanha não fala em
“intervenção militar” como a realizada há poucas semanas, mas
se propõe a mobilizar o eleitorado para votar nos candidatos da
direita. No entanto, não podemos desvincular algo desta natureza com
futuras intenções golpistas. Afinal, a própria direita sabe que um
candidato como Aécio Neves (PSDB), por exemplo, tem muito pouca
chance de vencer a disputa presidencial deste ano. Uma derrota
eleitoral da direita em outubro serviria para fortalecer suas
tendências extraparlamentares.
Nas redes sociais tem crescido uma campanha
semelhante. Donos de automóveis têm postado fotos de adesivos em
seus carros onde costa a mensagem “Fora Dillma”. O nome da
presidenta aparece grafado deste jeito em uma tentativa de associá-la
a Fernando Collor e a campanha atual àquela que destitui o
ex-presidente em 1992. Na semana passada, o senador do PSDB, Mário
Couto, protocolou um pedido de impeachment de Dilma Rousseff na
Câmara dos Deputados com a alegação que ela cometeu improbidade
administrativa na compra da refinaria de Psadena, nos Estados Unidos.
Tudo isso tem como objetivo favorecer a
direita. A esquerda e o movimento operário, neste sentido, devem
repudiá-la. Os trabalhadores devem intervir com uma política
própria contra o governo do PT e, em hipótese alguma, devem fazer
coro a direita. Se o objetivo dos direitistas for alcançado ou o
governo for abalado depois destas iniciativas, os trabalhadores não
ganharão nada com isso, muito pelo contrário.”
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