Associações
convocam os militares para nova reunião no dia 13 de maio no SENADO.
A
situação dos militares federais é bastante diversa da enfrentada
por outras categorias de profissionais da segurança pública. Na
medida em que os militares perderam status, principalmente com a
ascensão dos governos de esquerda ao poder, as reposições
salariais deixarem de cobrir a defasagem causada pela inflação.
Um
militar que recebe um salário de 3.000 reais hoje, depois de um ano,
tem uma perda de cerca de 210,00 reais mensais, se levarmos em
consideração uma inflação de 7% ao ano. Mesmo que o salário seja
reajustado, depois de anos de perdas reajuste se prestará unicamente
a quitar os empréstimos contraídos para manter o padrão de vida.
Observando
os contracheques de militares e pensionistas dificilmente se
encontrará um em que não hajam vários empréstimos consignados.
Essa
semana boatos na internet avisavam que esposas poderiam bloquear a
saída dos quarteis onde se concentrarão os militares que vão atuar
na Copa do Mundo, há duas semanas Kelma Costa disse, em frente a
Parlamentares e membros do Ministério da Defesa que a situação
está insustentável, a ponto de os militares realizarem algum tipo
de paralisação. Ivone Luzardo declarou receber ligações
desesperadas em seu celular.
Nunca
havia se ouvido dentro do Congresso um aviso desse tipo. O semblante
dos parlamentares se mostrou assustado. Principalmente por conta das
notícias da greve dos militares bolivianos, onde sargentos e
soldados marcharam gritando suas solicitações.
"Nos
vamos fazer como todo mundo faz, prender um é fácil, prender dois é
fácil. Eu quero ver prender TRÊS MIL, QUATRO MIL..."
A
imprensa tradicional, temendo a repercussão, preferiu se calar, mas
a internet não se cala, e a frase ecoou centenas de vezes por sites
de todo o Brasil e até na Europa.
As
associações de Militares estarão reunidas com o Presidente do
Senado na próxima terça, querem saber o por que do absurdo
adiamento da votação da Medida Provisória 2215, que subtraiu uma
série de direitos dos militares e de provisória não tem mais nada,
pois está em vigor por mais de 10 anos.
A
frase “não é só por 16 centavos” escrita na camisa do sargento
que pulou da ponte e escalou a estátua de Deodoro no Rio tem sido
usada como uma espécie de lema dos embates por melhorias salariais.
O
valor ínfimo pago como auxílio família para os militares se tornou
símbolo da situação trágica enfrentada pelos militares das forças
armadas. Há informações de que Kelma Costa, representante da
UNIFAX, deve entregar uma bala ao Presidente do Senado, no valor de
R$ 0,16.
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