Uma reportagem da Revista
The Economist alerta para o perigo de se ter uma empresa das dimensões da Rede
Globo de Televisão. Segundo a revista, a Globo tem todos os dias uma audiência
de mais de 50% da população brasileira. Quando a GLOBO publicou a alguns meses
uma nota de repúdio ao Golpe Militar de 1964 certamente o fez sabendo que, ao
pedir desculpas pelo apoio que a rede de TV deu aos militares, estaria
manipulando as mentes de milhões de brasileiros para acreditar que políticos como
Dilma Roussef e José Genoino realmente lutavam por democracia. Nada na Globo
acontece por acaso. A rede, com o poderia que tem, é capaz de levantar e
derrubar qualquer político brasileiro ao simplesmente citar ou omitir seus
nome.
O concorrente mais poderoso
da rede Globo é a TV Record, tem uma quota de audiência de apenas cerca de 13%. A
rede de transmissão mais popular da América, CBS, tem uma mera quota de 12% de
público durante o horário nobre, e seus principais concorrentes têm em torno de
8%. A Globo tem em média 60% no horário nobre. Isso é algo incrível, ao mesmo
tempo que perigoso. É muito poder nas mãos de uma só empresa.
Essa semana a esquerda caiu
de pau em cima dos telejornais globais, para eles a rede de TV não deveria ter
mostrado a vaia e xingamentos contra a Presidente Dilma Roussef. A GLOBO não
fez isso por acaso, a empresa tem sido fortemente atacada nas redes sociais,
acusada de proteger o governo atual em seus telejornais. Talvez a aparente
mudança de postura, e transmissão da vaia, tenha sido uma tentativa de fazer as
pazes com a sociedade de direita, que defende o que os militares fizeram em
1964 na mesma proporção em que se opõe à Dilma Roussef.
Mas a rede de TV está entre
a cruz e a espada. Após o episódio da vaia a esquerda passa a citar, quase em
tom de ameaça, que na Argentina o Governo esta reduzindo o grupo Clárin para o
máximo de 35% de audiência.
A Globo sabe que no Brasil o
uso da internet tem aumentado muito, os brasileiros passaram em média, em abril
de 2014, cerca de 12,5 horas por semana só nas redes sociais. Grande parte desses
internautas está em busca de notícias sem nenhum tipo de manipulação. São pessoas
que não confiam mais nos telejornais, eles associaram as grandes verbas de
imprensa gastas pelo governo com as noticias que amenizam as falcatruas. Eles consultam
varias fontes e querem chegar a uma própria conclusão, geralmente diferente das
formatadas por comentaristas globais como
Mirian Leitão e Rodrigo Pimentel, e isso significa uma ameaça concreta para o
estamento Global.
A globo faturou em
publicidade, no ano de 2013, mais de 6 bilhões de dólares.
No Brasil de hoje há dois
grandes empresários da publicidade, Globo e Google. E há grande tendência de
que o segundo cresça cada vez mais.
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