30 de junho de 2014

Militares tentam cadeiras no Legislativo. A luta por uma representação política deverá ser acirrada. Apoios e uso de siglas emprestadas raramente conseguem seguir uma linha filosófico-ideológica.





Em São Paulo, Augusto Rosa, o presidente do Partido Militar nacional, ainda não regularizado, tenta uma vaga no Congresso Nacional pelo PR. Também em São Paulo o astronauta Marcos Pontes, grande apoiador do PMB, deve ser candidato a Deputado Federal pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro). Major Olímpio, do PDT, também seria apoiado pelo Partido Militar, para o governo do estado, Mas teve que desistir de sua candidatura. O PDT vai apoiar Skaf do PMDB. Para presidente o PDT, partido de Olímpio, apoiará a candidatura de Dilma Roussef.
No Rio os pré-candidatos Sargento Feliciano, Gerson Paulo e Sargento Luiz Toledo, do PMB, devem vir apadrinhados pela sigla PRTB, apoiarão Levy Fidelix para a presidência do Brasil. Mesmo depois das sondagens dos assessores de Pezão, candidato do PMDB ao governo do Rio, permanece um mistério outras possíveis alianças dos militares cariocas, o presidente regional do PMB-Rio já mostrou que é um ótimo articulador. Ele diz que haverão surpresas agradáveis sobre acordos em fase de concretização. Nas suas palavras, para que o PMB possa ter “condições de disputar calçado” essas eleições, pode haver alianças “coerentes com a ideologia de que comungamos”.
Em Brasília soubemos que Genivaldo da Silva, militar da reserva muito ativo, articulador das reuniões de representantes da família militar com vários políticos, deverá ser candidato a Deputado Distrital pelo PSDB do Distrito Federal.
Os partidos fazem ainda algum mistério sobre a maioria dos nomes, o prazo para as convenções acabou nessa segunda (30/06) e termina no próximo sábado (05/07)o prazo para o registro das candidaturas. O regulamento do TSE só permite as campanhas a partir do domingo. Em breve mais informações sobre mais candidaturas.

Robson A.D.Silva – Revista Sociedade Militar.

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