17 de junho de 2014

Que medo! 300 “intelectuais” do PT assinam manifesto contra Barbosa.


   Um manifesto com 300 assinaturas de petistas, que o site 247 e outra infinidade de blogs e sites satélites do PT chama de intelectuais, apela aos ministros do Supremo Tribunal Federal que "corrijam violação de direitos" praticada por Joaquim Barbosa.  O manifesto diz que o documento é em defesa da justiça e do estado de direito e que Joaquim Barbosa ameaça levar ao caos o sistema prisional brasileiro.
Ok, todos já sabemos o que é justiça para os petistas. Nesse caso específico seria ver todos os mensaleiros soltos e com seus direitos políticos restabelecidos. Estado de direito para os petistas é o que ocorre hoje na Venezuela e em Cuba, países que são apoiados indiscriminadamente pelo governo atual.


Entre os intelectuais estão alguns nomes já conhecidos de outros abaixo-assinados, como Marilena Chauí.  A filósofa supra citada até que é reconhecida por alguns como intelectual, embora haja controvérsias sobre isso. Contudo, há nomes que nem de longe, num mundo racional, não visto pelo prisma vermelho, onde Lula recebeu uns tantos PHDs, poderiam receber tal título.
Por curiosidade pinçamos alguns signatários. A intenção era ver qual a base para que sejam chamados de intelectuais. Vejamos.
Intelectual André T. L. Amano. Intelectual de número 23 no manifesto contra Joaquim Barbosa. O jovem é graduado em história e, segundo o documento atualmente faz pós graduação. Ele também assinou o manifesto pedindo a libertação de Batisti, na época assinou como estudante. Mas agora, para dar um tom mais sério à coisa, assinou como pós-graduando.  Em relação à idiomas o lattes diz que: Espanhol Compreende Razoavelmente, Fala Pouco, Lê Razoavelmente, Escreve Pouco. Inglês Compreende Razoavelmente, Fala Pouco, Lê Razoavelmente, Escreve Pouco.
Intelectual Washington Luiz Cardoso Siqueira. Conhecido no Rio como Washington Quaquá, teve o mandato cassado em 2013, a justiça determinou a perda dos seus direitos políticos por oito anos, contados a partir de 2012.
Intelectual Paulo Paim. Senador. Ex-metalúrgico e sindicalista.
Intelectual Toni Reis, secretário de educação e ex-presidente da ABGLT.
Veja o Texto do manifesto: O Brasil assiste perplexo à escalada de arbitrariedades cometidas pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa. Já não se trata de contestar o resultado do julgamento da chamada AP 470 – embora muitos de nossos pátrios juristas ainda discutam inovações polêmicas daquele julgamento, como a chamada "teoria do domínio do fato", por substituir a presunção de inocência pela presunção de culpabilidade.
O Presidente do Supremo Tribunal Federal, ao invés de cumprir as decisões dessa Suprema Corte, nega direitos a alguns sentenciados, desrespeitando a decisão do próprio pleno do STF e a jurisprudência do STJ quanto ao cumprimento do regime semiaberto. Com isso ameaça levar ao caos o sistema prisional brasileiro, pois, aceito o precedente, cria-se jurisprudência não somente em desfavor dos presos e sentenciados, mas contrária ao espírito democrático que rege as leis de execução penal, inclusive.
É o caso de sua exigência de cumprimento em regime fechado de um sexto da pena de réus condenados a uma sanção a ser iniciada no regime semiaberto. Adotada, à revelia de entendimento do pleno desse Supremo Tribunal Federal, tendo como alvo os sentenciados, todos ao regime semiaberto, inclusive Delúbio Soares, João Paulo Cunha, José Dirceu de Oliveira e Silva e José Genoíno, levará angustia e desespero não somente a eles e seus familiares, mas a dezenas de milhares de famílias de sentenciados que cumprem penas em regime semiaberto, trabalhando para sustentar suas mães, esposas e filhos.
É preciso que o plenário do Supremo Tribunal Federal impeça a continuidade dessa agressão ao Estado de Direito Democrático. Concitamos, portanto, os Senhores Ministros integrantes dessa Corte Constitucional de Justiça a que revejam e corrijam tal violação de direitos praticada pelo Exmo. Sr. Presidente do STF, acatando o agravo impetrado pelos advogados dos réus.
O desrespeito aos direitos de um único cidadão coloca em risco o direito de todos, e o Brasil já sofreu demais nas mãos de quem ditava leis e atos institucionais, atacando os mais elementares direitos democráticos.

Nenhum comentário: