Vivemos um reinado de mais de uma
década de PT, este conseguiu hegemonia no STF e em outras instituições
importantes. Após, tardiamente, despertar para o que estava ocorrendo, a sociedade
esclarecida brasileira, seja de direita, centro-direita, centro, conservadora
ou simplesmente “não-esquerda”, resolveu se organizar. Fizeram isso praticamente
sem investimento e inicialmente com o esforço de alguns poucos que ousaram
receber o estigma de politicamente incorretos. Isso tudo aconteceu ao longo de pouco
mais de dois anos, observa-se isso pela “idade” da maioria das comunidades de
direita nas redes sociais. Um grande exemplo disso é a comunidade Pesadelo de
Qualquer político. Com pouco mais de um ano de Facebook a rede possui mais de
200 mil pessoas em suas duas fanpages. Um número de pessoas que não se pode ignorar
de forma alguma.
A princípio procurou-se um
candidato que representasse uma oposição verdadeira, a carência é tamanha que
chegou-se a pensar no General Heleno, que ousou desafiar Lula enquanto estava
na ativa, mas Heleno disse que militares e política não se misturam. Alguns
cogitaram então Bolsonaro, mas o político foi impedido pelo próprio partido,
que permanece apoiando Dilma Roussef. Outro sonho, Katia Abreu, faleceu do
mesmo mau que Bolsonaro.
Sem alternativas, optou-se então
em concentrar todas as forças para que Dilma não fosse re-eleita e em colocar o
máximo de representantes fieis à causa no legislativo, tanto federal como
estadual.
A sociedade agora anti-pt, não se
agrupou em nenhum tipo de associação formal, portanto, não existe possibilidade
de arrecadação de recursos financeiros. Intensificou-se as ações na redes
sociais, a principio poder-se-ia dizer que eram apenas redes de indignação, mas
com o tempo o conteúdo foi se aprimorando e hoje podemos dizer que possuímos alguns
“locais” estratégicos. Normalmente são “sítios de discussão”, como Blog de
Reinaldo Azevedo da Veja, site Mídia Sem Máscara, de Olavo de Carvalho, site
Revista Sociedade Militar, site Mises.org, rede libertar, site de Julio Severo,
página do Pesadelo dos Políticos etc. Hoje pode-se definitivamente dizer que a
direita conquistou a internet, com conteúdo infinitamente mais coerente e
embasado do que o produzido pelos adversário ideológicos.
Compartilhar! No mundo físico compartilhar significa dividir alguma
coisa, tem um “que” de bondade, filantropia, amor... Nas redes sociais a coisa
ultrapassa isso, compartilhar significa que você concorda, apóia e assina embaixo.
E o mais importante disso tudo, compartilhar significa que você acredita que a
idéia deve ser também endossada por todos aqueles que fazem parte de sua rede
de amigos. Estima-se que cada pessoa tenha em média 200 amigos no facebook, um
número incrivelmente alto e que faz com que qualquer assunto realmente
relevante rapidamente alcance centenas de milhares de pessoas.
Veja esse exemplo. Uma postagem
realizada na Revista Sociedade Militar, ainda em 2012, cujo título era “CAMPANHA
NACIONAL Pró-Brasil 2014 - Sem PT o Brasil é bem melhor”, foi compartilhada por 75 mil pessoas no
facebook e retuitado 1900 vezes. O número de pessoas que compartilhou
obviamente já é alto, mas o fato se agiganta quando multiplicamos isso pelo
número médio de amigos na rede. Veja só: 75.000 x 200 = 15.000.000 . Isso
significa que a idéia alcançou 15 milhões de pessoas. Sem contar os milhares
que receberam os twitters.
Por mais que a mídia tradicional
hesite em divulgar isso, a massiva divulgação de artigos como o citado acima tem
sido preponderante para o fracasso do PT, amplamente demonstrado pelos
institutos de pesquisa. Na verdade a sociedade mobilizada nas redes sociais, postando
e compartilhando notícias e opiniões realmente relevantes, fazendo muito mais
do que conversar trivialidades, é o que tem definido o curso dos
acontecimentos. O acidente com o avião de
Roberto Campos apenas adiantou o que já se esperava que acontecesse, que Dilma fosse
para o segundo turno e depois disso, derrotada.
Independente do que as pesquisas digam, aqueles que apóiam Aécio Neves, que continuem fazendo. Aqueles que apóiam Marina, que também o façam. Porém, sempre com o cuidado de em nossas discussões não levarmos as pessoas que desistiram de votar no PT a regredir ao seu estado inicial. Sabemos muito bem que não temos o candidato ideal, por isso o mais importante é que permaneçamos focados em nossa idéia inicial, retirar o PT do Planalto Central. Conseguindo isso, será uma significativa batalha ganha nesse guerra para restaurar o nosso país e colocá-lo de novo em caminho direito.
Não podemos esquecer que o
Legislativo deve ser povoado com nossos candidatos, certamente conseguiremos
isso e será nosso alicerce para um futuro promissor. A partir de 2014 ninguém
mais poderá ignorar a força que possui uma sociedade inteligente e hábil no uso
das ferramentas que a tecnologia tem nos proporcionado.
Robson A.D. Silva – Escreve para
Revista Sociedade Militar. http://sociedademilitar.com.br
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