14 de setembro de 2014

Direto ao assunto. Por que votamos em MARINA? e Por que votamos em AÉCIO?








Direto ao assunto. Por que votamos em MARINA e Por que votamos em AÉCIO.
Senhores colaboradores e leitores que nos acompanham ao longo desses poucos anos em que, junto com a sociedade esclarecida desse país conseguimos montar uma verdadeira rede de oposição. Com toda a certeza conseguimos movimentar a sociedade, usando técnicas diferentes das usadas por nossos inimigos, que são os inimigos da democracia e da construção de uma sociedade limpa e realmente justa.
A nossa oposição é fundamentada em pilares sólidos, entre eles o principal é a verdade. Temos sido criticados por alguns leitores sempre que expomos posições que divergem das suas. Mas não é por isso que comparecem a esse humilde veículo de comunicação. Somos um site pequeno, uma revista online pequenina diante de Veja, carta Capital, 27/7, em primeiro lugar porque não apelamos para adulação arregimentar leitores assíduos e em segundo lugar por não ser um veículo com fins lucrativos. O que recolhemos em forma de doações mal dá para custear o servidor que mantém o site.




Aécio e Marina.
Por enquanto Dilma Roussef está fora do Planalto, estamos numa situação melhor nessa guerra, mas há possibilidade do PT virar o jogo. Por isso é importante que estejamos atentos ao que vem abaixo.
Todos nós, desse grande grupo que cada vez mais cresce e deseja um futuro melhor para o Brasil, tínhamos como objetivo principal retirar o PT do governo. Acabando com o continuísmo criamos que poderíamos quebrar o contínuo “aparelhamento” do estado, para que não chegasse a um ponto em que não houvesse mais possibilidade de retorno. Mas, com a morte de Roberto Campos surgiram novas variáveis em nosso norte.

Pedimos aos leitores que estejam atentos ao que será dito, é a opinião da Revista Sociedade Militar.
Uma parcela considerável da sociedade de direita, conservadores, centro-direita e os que se denominam “não-esquerda”,  até mais do que a chamada aposição feita por pouquíssimos políticos que rejeitam esse governo, tem se focado em eleger Aécio Neves. Têm esse direito, e compreendemos sua motivação e até a empolgação ante a possibilidade de ver Dilma fora do cenário político, aliado a presença de um presidente oriundo de um partido que carrega o status de ter implantado o Plano Real.
 Outra parcela considerável dessa sociedade de direita, conservadores, centro-direita e os que se denominam “não-esquerda”, apóia Marina Silva para ocupar o cargo que agora é de Dilma Roussef. Eles vêem em Marina a materialização da meritocracia, já que ela veio de baixo até que alcançou, por méritos próprios, um lugar de destaque. Eles também enxergam em Marina Silva coragem, coragem por ter abandonado o Partido dos Trabalhadores para defender ideais próprios e hoje, para tentar equalizar uma proposta de políticas sociais progressistas com a única possibilidade de manter um país funcionando, que é manter uma política econômica ortodoxa e com pouco intervencionismo do estado. A proposta de Marina de dar independência relativa ao Banco Central marcou essa sua posição, e não há mais possibilidade de que agora volte atrás,  e muito menos no governo, se for eleita.
Ocorre que, com a iminente possibilidade de Dilma ser derrotada, nós mesmos, que compomos essa ampla e poderosa frente anti-PT, lutando agora por objetivos distintos daqueles estipulados no início, corremos o risco de colocar tudo a perder.
Com nossas denúncias, propostas, manifestos, abaixo-assinados e cartazes, postados insistentemente nas redes sociais e listas de e-mails, conseguimos realmente mostrar a grande número de pessoas que o PT deveria ser rejeitado. Alguns escolheram Marina e outros Aécio, alguns poucos foram para os candidatos chamados de pequeninos. Não podemos, a essa altura da guerra que travamos, apontar nossas armas para Marina, ou para Aécio, fazendo isso corremos o risco de fazer com que os eleitores que conquistamos retornem seu voto para Dilma Roussef. Devemos fazer o possível para manter esses eleitores onde estão, se conseguirmos pelo menos isso poderemos comemorar uma vitória, pois teremos alcançado nosso objetivo inicial que era retirar o PT do governo.
Já ouviram falar de guerra relâmpago? É uma tática usada pelos alemães na segunda guerra mundial, eles focavam todas as suas armas no sentido de "perfurar" as linhas inimigas e criar um ponto de ruptura. Todo "atrito" secundário com as forças inimigas era evitado. Se havia uma interrupção lateral era cercada e evitada sem o uso de muitas tropas, nesse caso atacava-se principalmente a comunicação e deixava-se para destruir o foco mais tarde. O exército como um todo permanecia concentrado no objetivo principal até que conseguisse entrar no campo inimigo com os blindados, se seguia a infantaria e a batalha era vencida.
Temos que manter nossa guerra relâmpago. Evitemos questões secundárias. Vamos acabar com o continuísmo petista. Depois cuidamos das outras coisas. É por isso que não perdemos tempo, aqui na Revista Sociedade Militar, em atacar Marina ou Aécio, permanecemos perseguindo nosso objetivo principal, que é mostrar Àqueles que ainda não decidiram, que o PT é a pior opção para o BRASIL.
Robson A. D. Silva – http://sociedademilitar.com.br

Revista Sociedade Militar

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