Senhores colaboradores e leitores
que nos acompanham ao longo desses poucos anos em que, junto com a sociedade
esclarecida desse país conseguimos montar uma verdadeira rede de oposição. Com
toda a certeza conseguimos movimentar a sociedade, usando técnicas diferentes
das usadas por nossos inimigos, que são os inimigos da democracia e da
construção de uma sociedade limpa e realmente justa.
A nossa oposição é fundamentada
em pilares sólidos, entre eles o principal é a verdade. Temos sido criticados
por alguns leitores sempre que expomos posições que divergem das suas. Mas não é
por isso que comparecem a esse humilde veículo de comunicação. Somos um site
pequeno, uma revista online pequenina diante de Veja, carta Capital, 27/7, em
primeiro lugar porque não apelamos para adulação arregimentar leitores assíduos
e em segundo lugar por não ser um veículo com fins lucrativos. O que recolhemos
em forma de doações mal dá para custear o servidor que mantém o site.
Por enquanto Dilma Roussef está fora do Planalto, estamos
numa situação melhor nessa guerra, mas há possibilidade do PT virar o jogo. Por
isso é importante que estejamos atentos ao que vem abaixo.
Todos nós, desse grande grupo que
cada vez mais cresce e deseja um futuro melhor para o Brasil, tínhamos como
objetivo principal retirar o PT do governo. Acabando com o continuísmo criamos
que poderíamos quebrar o contínuo “aparelhamento” do estado, para que não
chegasse a um ponto em que não houvesse mais possibilidade de retorno. Mas, com
a morte de Roberto Campos surgiram novas variáveis em nosso norte.
Pedimos aos leitores que estejam atentos ao que será dito, é
a opinião da Revista Sociedade Militar.
Uma parcela considerável da
sociedade de direita, conservadores, centro-direita e os que se denominam “não-esquerda”,
até mais do que a chamada aposição feita
por pouquíssimos políticos que rejeitam esse governo, tem se focado em eleger
Aécio Neves. Têm esse direito, e compreendemos sua motivação e até a empolgação
ante a possibilidade de ver Dilma fora do cenário político, aliado a presença
de um presidente oriundo de um partido que carrega o status de ter implantado o
Plano Real.
Outra parcela considerável dessa sociedade de
direita, conservadores, centro-direita e os que se denominam “não-esquerda”,
apóia Marina Silva para ocupar o cargo que agora é de Dilma Roussef. Eles vêem
em Marina a materialização da meritocracia, já que ela veio de baixo até que
alcançou, por méritos próprios, um lugar de destaque. Eles também enxergam em
Marina Silva coragem, coragem por ter abandonado o Partido dos Trabalhadores
para defender ideais próprios e hoje, para tentar equalizar uma proposta de políticas
sociais progressistas com a única possibilidade de manter um país funcionando,
que é manter uma política econômica ortodoxa e com pouco intervencionismo do
estado. A proposta de Marina de dar independência relativa ao Banco Central
marcou essa sua posição, e não há mais possibilidade de que agora volte atrás, e muito menos no governo, se for eleita.
Ocorre que, com a iminente
possibilidade de Dilma ser derrotada, nós mesmos, que compomos essa ampla e
poderosa frente anti-PT, lutando agora por objetivos distintos daqueles
estipulados no início, corremos o risco de colocar tudo a perder.
Com nossas denúncias, propostas,
manifestos, abaixo-assinados e cartazes, postados insistentemente nas redes
sociais e listas de e-mails, conseguimos realmente mostrar a grande número de
pessoas que o PT deveria ser rejeitado. Alguns escolheram Marina e outros
Aécio, alguns poucos foram para os candidatos chamados de pequeninos. Não podemos,
a essa altura da guerra que travamos, apontar nossas armas para Marina, ou para
Aécio, fazendo isso corremos o risco de fazer com que os eleitores que
conquistamos retornem seu voto para Dilma Roussef. Devemos fazer o possível
para manter esses eleitores onde estão, se conseguirmos pelo menos isso
poderemos comemorar uma vitória, pois teremos alcançado nosso objetivo inicial
que era retirar o PT do governo.
Já ouviram falar de guerra
relâmpago? É uma tática usada pelos alemães na segunda guerra mundial, eles
focavam todas as suas armas no sentido de "perfurar" as linhas
inimigas e criar um ponto de ruptura. Todo "atrito" secundário com as
forças inimigas era evitado. Se havia uma interrupção lateral era cercada e
evitada sem o uso de muitas tropas, nesse caso atacava-se principalmente a
comunicação e deixava-se para destruir o foco mais tarde. O exército como um
todo permanecia concentrado no objetivo principal até que conseguisse entrar no
campo inimigo com os blindados, se seguia a infantaria e a batalha era vencida.
Temos que manter nossa guerra
relâmpago. Evitemos questões secundárias. Vamos acabar com o continuísmo petista.
Depois cuidamos das outras coisas. É por isso que não perdemos tempo, aqui na
Revista Sociedade Militar, em atacar Marina ou Aécio, permanecemos perseguindo
nosso objetivo principal, que é mostrar Àqueles que ainda não decidiram, que o
PT é a pior opção para o BRASIL.
Robson A. D. Silva – http://sociedademilitar.com.br
Revista Sociedade Militar
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