Documento do Ministério da Defesa
confirma o quanto o organismo é sensível às pressões por feitas por meio de
abaixo-assinados, manifestos e outras choradeiras dos esquerdistas que querem
porque querem que os militares peçam desculpas aos militantes de esquerda que
desejavam implantar o comunismo no Brasil.
Há pouco tempo a esquerda
aproveitou um documento em que o General Enzo determinava que todas as
respostas dadas à Comissão da Verdade ou outras instituições que investigavam
crimes ocorridos no passado deveriam passar pelo crivo do Comando do Exército. Fez-se
o maior estardalhaço em torno disso e vários sites, inclusive o queridinho 247,
pediram a cabeça do Comandante do Exército.
Celso Amorim disse: “... desde já, considero oportuno esclarecer
que tenciono consignar, em minha manifestação à CNV, que o ordenamento
normativo reconheceu a responsabilidade
do Estado pela morte e desaparecimento de pessoas durante o regime militar,
bem como pelos atos de exceção praticados no período de 18 de setembro de 1946
a 05 de outubro de 1988. 3. Nesta perspectiva, o Estado Brasileiro, do qual
este Ministério faz parte, por meio das autoridades legalmente instituídas para
esse fim, já reconheceu a existência das
lamentáveis violações de direitos humanos ocorridas no passado e assumiu sua
responsabilidade pelo cometimento desses atos... observo que as conclusões
dos ofícios dos Comandos Militares não se contrapõem a esse reconhecimento”
Amorim termina seu ofício à
Comissão da Verdade com a promessa de que continuará colaborando para o que
chama de “reconciliação nacional”. O Ministro da Defesa diz: “Aproveito a oportunidade para reiterar a disposição deste Ministério
e das Forças de continuar contribuindo com essa Comissão para a efetivação do
direito à memória e à verdade e a promoção da reconciliação nacional.”
Não há informação alguma que
confirme que não estamos reconciliados. Na verdade nunca a sociedade brasileira
esteve em algum tipo de guerra civil generalizada. O que ocorreu foi uma ação
sistematizada do exército para destruir pequenos focos terroristas que
pretendiam lançar o país no caos, com a esperança de que parte da sociedade se
unisse às suas fileiras. Contudo, a sociedade preferiu a democracia.
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