29 de outubro de 2014

Intervenção Militar - Filósofo Brasileiro “exilado” nos EUA envia mensagem aos militares brasileiros.
Os militares sabem perfeitamente bem que a revolta popular existe”



O filósofo diz que o clamor da população por uma ação dos militares está evidente e que os militares estão enganados quando atrelam seu patriotismo à voz de uma mídia que seria submissa ao governo atual.  Nos últimos dias tem-se observado realmente que nas redes sociais aumentam as solicitações de uma “intervenção militar constitucional”. Nas páginas no facebook de Exército e Marinha observa-se vários de pedidos para que os militares de alguma forma intervenham.  



Há atualmente um curso uma manifestação online, é um abaixo assinado no site AVAAZ o mesmo já conta com mais de um milhão de assinaturas e pede que o legislativo abra um processo de IMPEACHMENT contra a presidente Dilma, com base em denúncias de corrupção e má gestão do bem público.
Alguns articulistas atribuem esse clamor a uma espécie de decepção ou frustração por parte daqueles que esperavam que o PT fosse afastado do comando do país ainda esse ano.  Contudo, esse clamor não é novo. Todos se lembram que em meio às comemorações da contra-revolução de 31 de março, ocorreram algumas manifestações em vários locais do Brasil.
Vejam a Mensagem de Olavo de carvalho, depois comentamos mais: 




Retornando. Como se vê, Olavo de Carvalho acredita que os militares não podem esperar a autorização da mídia e das grande empresas para agir.
Acabamos de sair de um pleito presidencial em que a maioria dos votantes endossou a continuidade do mandato de Dilma Roussef, do PT. Como então esperar que os militares fechem as portas da democracia brasileira, mesmo que temporariamente? As solicitações para uma intervenção radical por parte dos militares se baseiam principalmente em dois pontos. Mídia subordinada ao partido dos trabalhadores e eleições fraudadas por meio de softwares maliciosos escondidos na urna eletrônica.
É interessante também a colocação de Olavo sobre a aparente sanha dos partidos de esquerda brasileiros em degradar a soberania nacional para construir “um mostrengo continental chamado pátria grande”.
Essa menção do filósofo é praticamente confirmada pelas palavras de Maduro, que em sua carta de felicitações à Dilma Roussef, disse que a reeleição pode ajudar a “assegurar a continuidade do processo de construção da Grande Pátria como Simon Bolívar sonhou.”
Lembramos que há algumas semanas o jornal Miami Herald chegou a dizer, em um artigo, que a queda de Dilma provavelmente traria dificuldades para a manutenção dos governos bolivarianos da Venezuela e Bolívia.
Realmente para uma parcela significativa da sociedade soa como inconcebível que um grupo que freqüentou as páginas de jornais por seguidos anos, quase sempre por conta de desvios de verbas públicas e denúncias de corrupção, permaneça por 16 anos no comando de um país tão grande. Mas, devemos questionar se não seria um tanto quanto precipitado pedir que o país entre em um estado de exceção. Será que a sociedade de fato deseja mesmo isso. Ser antipetista ou votar em Aécio Neves significaria que os militares devem voltar? Não se deveria lutar até o último suspiro para preservar a democracia e o estado de direito? Não seria uma temeridade jogar os militares em uma guerra que poderia durar décadas?
São questões importantes que ficam para a nossa meditação.
Robson A.D.Silva - Revista Sociedade Militar.


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