Estado
Islâmico têm fechado várias barragens sobre o rio Eufrates perto de Ramadi no
oeste do Iraque, reduzindo assim sensivelmente o fluxo vital de água para as
áreas controladas pelo governo.
O
movimento iniciado nesse 3 de junho ameaça o fornecimento de água potável, água
de irrigação e para estações de tratamento de água para milhares de moradores e
tropas militares em áreas mantidas pelo governo iraquiano, com o apoio dos EUA
e outros países.
A
manobra também representa uma gigantesca
ameaça para as forças de segurança que lutam para recapturar Ramadi, pois
tornara obsoleto o controle de pontes estratégicas.
Se
o nível da água cair significativamente os insurgentes do ISIS podem cruzar o
rio Eufrates a pé em qualquer local e atacar tropas estacionadas ao longo do
rio, na base militar nas proximidades Habaniya.
A
base tem sido usado como uma plataforma para as tropas iraquianas e as milícias
xiitas aliados na luta para retomar Ramadi das mãos do ISIS
Milhares
de pessoas nas cidades de Khalidiya e Habaniya, controladas pelo governo, já
sofriam de escassez de água potável porque as estações de purificação ao longo
do Eufrates já estavam fechadas devido a baixos níveis de água causadas pelo
calor do verão. A manobra do ISIS pode
agravar mais ainda a situação afetando ainda a produção de alimentos na região.
A
ONU disse em 3 de junho ele estava olhando para os relatórios que se tem
reduzido o fluxo de água através da barragem Al-Warar.
"O
uso da água como um instrumento de guerra deve ser condenado, em termos
inequívocos," disse Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral das
Nações Unidas.
O
Eufrates funciona como uma barreira entre os militantes do ISIS, que controlam
a sua margem norte, e as forças pró-governo que estão tentando avançar em
direção Ramadi do outro lado.
Um
porta-voz do governador da província de Anbar disse que as forças de segurança
terão agora que criar um esquema de patrulhamento ao longo do rio para evitar
que os insurgentes se infiltrem atravessando o mesmo.
Revista
Sociedade MILITAR
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