31 de julho de 2015

Cresce o número de Intervencionistas em frente ao Comando Militar em São Paulo. Autoridades Militares permanecem caladas.


Prezados. Nessa madrugada fria de quarta, em São Paulo passamos de propósito na frente do quartel do EB no Ibirapuera, não estranhamos a presença de algumas barracas no canteiro central. __Por que será que o exército não retira essa gente? São sem teto de direita? Perguntou um amigo. Sorri. Mas permaneci calado. Como estava nas imediações passei por ali de propósito. Queria ver de perto o que está acontecendo por lá. Realmente há um grupo de pessoas acampado. Creio que nas barracas cabem umas 10 ou 12 pessoas. Como parecia que estavam todos dormindo não  parei o carro. ”


Recebemos o texto acima por e-mail. De um militar da marinha que acompanha a Revista Sociedade militar e, passando por São Paulo, resolveu conferir se o acampamento intervencionista estava ainda montado em frente ao Comando Militar do Sudeste.
O comandante da unidade não fala nada sobre o assunto, alguns militares questionados dizem que “esse pessoal fica aí dia e noite”. Contudo, ainda que militares evitem falar sobre o assunto, a verdade é que o número de intervencionistas “praticantes” parece aumentar aos poucos em frente ao Comando Militar do Sudeste.



Quem achava que iam desistir rapidamente se enganou. Pelo que as lideranças falam, há intenção de ocupar também a frente de quartéis da Marinha e Aeronáutica.
Militares da reserva e ativa ao longo dos últimos meses tem declarado que não há possibilidade de acontecer essa intervenção militar. Contudo, entre os textos divulgados pelo Clube Militar há alguns que claramente fazem apologia a essa ação.
Mensagem recente do General Paulo Chagas, que possui bastante status entre políticos de oposição, parece ter dado certa injeção de ânimo nos intervencionistas. O general disse:  “.. há vários meios possíveis, com suas vantagens e desvantagens, e só a evolução das circunstâncias dirá qual delas se configurará como a mais oportuna, apropriada e eficaz.”
A mídia prefere permanecer calada, não tocam no assunto. Certamente jornalistas têm medo de inchar a manifestação caso a mesma seja divulgada. Os intervencionistas divergem no que diz respeito a manifestação marcada para o próximo dia 16. Alguns grupos dizem que não irão ao evento por que não acreditam no impeachment. Outros vão, mas com camisas militares.

Revista Sociedade Militar

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