10 de agosto de 2015

Militares, Reajuste. Associações tentam essa semana inserir as Forças Armadas na PEC 300.


Políticos ligados à segurança pública se reuniram na semana passada com o presidente da câmara, deputado Eduardo Cunha e obtiveram a promessa de que a PEC 300, que estabelece um piso único para salários dos profissionais da segurança pública, será colocada novamente em discussão.

A presidente da UNIFAX, senhora Kelma Costa, após contactada pela revista Sociedade Militar, informou que já agendou com o deputado Pastor Eurico uma reunião para essa semana. A líder da UnifaX, junto com lideranças de outras associações, pretende discutir com o referido parlamentar sobre a possibilidade de incluir os militares das Forças Armadas na Proposta de Emenda Constitucional.

Atualmente um soldado da polícia militar do Distrito Federal recebe mais de 7 mil reais.Com a mesma graduação, soldados das Forças Armadas e policiais de vários estados chegam a receber somente um quinto dessa quantia.


A proposta foi aprovada em primeiro turno em julho de 2010, mas precisa ser novamente colocada em votação. Desde o início do ano o deputado Pastor Eurico, junto com o deputado Cabo Daciolo, deputado Major Olimpio e o deputado Arnaldo Faria de Sá, têm realizado caminhadas e reuniões em vários locais do país promovendo a defesa da proposta de unificação do piso dos policiais.

Os militares das Forças Armadas tem atuação constante e intensa no combate a criminalidade. Além do combate ao contrabando de armas e entorpecentes, realizado por ar, mar e terra, os militares tem, já há alguns anos, atuado em regiões onde as policias não tem obtido sucesso em reprimir o crime organizado.

O principal impedimento para aprovação da PEC 300 seria a questão financeira. Cunha disse: “... seria complicado adequar às economias estaduais”, disse. Contudo, segundo o deputado Pastor Eurico, tramita em paralelo (no Senado) a proposta do fundo de segurança pública que, “oriundo dos ganhos altíssimos das instituições financeiras e bancárias em nosso país”, ajudaria a cobrir os custos causados pelos reajustes de salários que viriam após a aprovação da PEC 300.

Revista Sociedade Militar / 

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