Fuzileiro que atirou
em motorista é condenado precipitadamente pela mídia. Mas, absolvido pelos
companheiros de farda. “Vamos processar a Marinha”, diz parente.
O jovem militar que, junto com companheiros de farda
trabalhava em plena noite de sexta-feira, escoltando um veículo das Forças
Armadas, foi precipitadamente condenado pela mídia após, defendendo a vida de
companheiros e o patrimônio da sociedade, atirou contra um veículo em alta velocidade
que atropelou outro militar que participava da escolta.
Não são todos que vivem momentos em que se tem que tomar
decisões em instantes, sob o peso imenso de ter sob sua responsabilidade a vida
de companheiros e a guarda de veículos, armamento e/ou equipamentos que
normalmente custaram milhares, ou milhões de reais à sociedade.
Quem viveu isso sabe muito bem como é.
Não podemos mais admitir que o militar seja tratado sempre
como culpado.
Ainda antes que se apurasse qualquer coisa a nota da mídia
foi:
“um motorista
atropelou um batedor da Marinha em um bloqueio na Ilha do Governador e acabou
assassinado a tiros de fuzil”
“Um jovem de 20 anos,
identificado como Felipe Jordão Ferreira, foi baleado e morreu, na noite desta
sexta-feira (21), após atropelar um militar da Marinha na Rua Jaime Perdigão,
88, no bairro Moneró, na Ilha do Governador.”
e
“13/09 às 16h30 - Jovem morto por militar é sepultado no
Rio “
Tanto militares das Forças Armadas como Policiais se
mostraram indignados com o tratamento dado pela mídia ao caso, condenando
antecipadamente o militar da Marinha do Brasil.
“Não podia atira pra matar”, “deva atirar no pneu”, “assassinato”,
foram algumas das frases que se ouviu de supostos especialistas.
Na CBN ouviu-se que o jovem é trabalhador e já estava
tirando a carteira.
A mídia diz: “Felipe conduzia o carro da mãe dele e não
tinha habilitação”.
Se fosse uma situação inversa, tudo de ruim seria invocado
contra o MILITAR, principalmente o facto de dirigir sem habilitação e atropelar
uma pessoa, atitude que pode ser enquadrada como crime DOLOSO, já que o “motorista”
assumiu o risco de causar dano à vida de outras pessoas.
Nas redes sociais, milhares de
militares, de todos os postos e graduações, demonstram seu apoio ao jovem que no
estrito cumprimento do dever alvejou o condutor do veículo que não parou após
as advertências e atropelou seu companheiro de farda.
Em um país decente,
onde os militares são valorizados, a nota seria:
“SUSPEITO morre pós FURAR BLOQUEIO e atropelar militar.”
Vários militares elogiam a ação e
dizem que fariam o mesmo em situação parecida. Portanto, até que alguém consiga
provar o contrário, o MILITAR
cumpriu seu dever de forma exemplar e ao final disso tudo deve até ser
condecorado.
Revista Sociedade Militar
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