50
anos atrás a Igreja acreditava que o comunismo era uma ameaça
contra a Família e ajudou a mobilizar a sociedade por um país
livre.
A
princípio não sabemos, mas parece que a igreja cristã no Brasil
não acredita que as doutrinas da esquerda podem afetar a liberdade
religiosa, o direito à reunião e à expressão do pensamento. Para
refrescar a memória vejam.
Em
abril de 2013, a Associação de Juristas Evangélicos – com base
em relatório aprofundado e conclusivo da CSW – denunciou no Brasil
os graves problemas que acontecem na Ilha de Cuba no tocante às
restrições de liberdade religiosa impostas pelo governo, mesmo com
Fidel Castro institucionalmente fora do poder. Tal publicação da
Associação inclusive foi objeto de análise e discussão na Câmara
dos Deputados no âmbito da Comissão de Relações Exteriores.
Em
1962, o papa João XXIII excomungou Fidel Castro após este
declarar-se “marxista-leninista”, além de determinar o
fechamento das escolas religiosas no país. Com o advento da nova
Constituição cubana, em 1976, Cuba tornou-se um Estado “ateu”,
chegando a abolir o Natal como dia santificado. Ano passado, 2013, o
Bispo José Felix Perez, na conferência piscopal de Cuba disse:
"Cuba está convocada a ser uma sociedade plural ..., deve
haver o direito à diversidade em termos de pensamento, criatividade
e busca pelo futuro", A igreja, certamente temendo represálias,
evitou reivindicar explicitamente uma sistema pluripartidário ou a
restauração do capitalismo.
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