5 de março de 2014

50 anos atrás a Igreja acreditava que o comunismo era uma ameaça contra a Família e ajudou a mobilizar a sociedade por um país livre.

50 anos atrás a Igreja acreditava que o comunismo era uma ameaça contra a Família e ajudou a mobilizar a sociedade por um país livre.

A princípio não sabemos, mas parece que a igreja cristã no Brasil não acredita que as doutrinas da esquerda podem afetar a liberdade religiosa, o direito à reunião e à expressão do pensamento. Para refrescar a memória vejam.

Em abril de 2013, a Associação de Juristas Evangélicos – com base em relatório aprofundado e conclusivo da CSW – denunciou no Brasil os graves problemas que acontecem na Ilha de Cuba no tocante às restrições de liberdade religiosa impostas pelo governo, mesmo com Fidel Castro institucionalmente fora do poder. Tal publicação da Associação inclusive foi objeto de análise e discussão na Câmara dos Deputados no âmbito da Comissão de Relações Exteriores.

Em 1962, o papa João XXIII excomungou Fidel Castro após este declarar-se “marxista-leninista”, além de determinar o fechamento das escolas religiosas no país. Com o advento da nova Constituição cubana, em 1976, Cuba tornou-se um Estado “ateu”, chegando a abolir o Natal como dia santificado. Ano passado, 2013, o Bispo José Felix Perez, na conferência piscopal de Cuba disse: "Cuba está convocada a ser uma sociedade plural ..., deve haver o direito à diversidade em termos de pensamento, criatividade e busca pelo futuro", A igreja, certamente temendo represálias, evitou reivindicar explicitamente uma sistema pluripartidário ou a restauração do capitalismo.




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