12 de março de 2014

Esclarecimentos Sobre “Dilma manda punir GENERAIS.”

Esclarecimentos Sobre “Dilma manda punir GENERAIS.”

Depois de responder dezenas de e-mails, uns questionando e outros nos informando sobre uma suposta punição contra oficiais generais que assinaram o “MANIFESTO À NAÇÃO” decidimos, em nome da verdade, postar abaixo uma nota sobre o assunto.


No google encontra-se mais de 19.000 resultados em resposta à busca "militares reagem à punição de Dilma e clima piora", ocorre que essa notícia foi originalmente publicada no Estadão em 3 de março de 2012. A nota do jornal informava sobre punição imposta a oficiais generais que manifestaram sua opinião em relação à recusa da Presidente em advertir ministras sobre declarações provocativas contra as forças armadas e contra a “despublicação” do manifesto interclubes, que versava sobre essa questão.

Na época Dilma tomou a decisão de puni-los depois de entender que os militares a criticaram publicamente por não censurar as ministras Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Secretaria de Políticas para as Mulheres). Inicialmente, o manifesto tinha 98 assinaturas. Logo em seguida, na manhã do dia da divulgação da decisão de punir os militares, o número subiu para 235, a tarde o número chegou a 386 adesões, entre eles 42 oficiais-generais, sendo dois deles ex-ministros do Superior Tribunal Militar.

O manifesto, a partir daí, engrossou rapidamente, pois todos os militares que desejavam aderir eram aceitos como signatários. Algumas semanas depois, a administração do site www.averdadesufocada.com, ligado ao coronel Brilhante Ustra, resolveu vetar a assinatura de de suboficiais, sargentos e soldados. Segundo informações prestadas à Revista Sociedade Militar, estes não faziam parte do clube militar, por isso não tinham legitimidade para endossar uma crítica baseada no Manifesto Interclubes, pivot inicial da polêmica.

Depois da nota do Estadão o documento continuou engordando, mesmo sem as praças, hoje está novamente aberto para assinaturas e conta com mais de 120 nomes de oficiais generais da reserva e milhares de outras assinaturas, de oficiais de patentes inferiores, desembargadores, deputados etc.
Portanto, essa questão já tem dois anos e não tem mais cabimento ressuscitá-la à título de engrossar a quantidade de insatisfeitos com o governo. Corrupção generalizada, investimentos descabidos em outros países e assistencialismo eleitoreiro são motivos mais do que suficiente para gerar indignação na sociedade esclarecida desse país.



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