Esclarecimentos
Sobre “Dilma manda punir GENERAIS.”
Depois de
responder dezenas de e-mails, uns questionando e outros nos
informando sobre uma suposta punição contra oficiais generais que
assinaram o “MANIFESTO À NAÇÃO” decidimos, em nome da verdade,
postar abaixo uma nota sobre o assunto.
No google
encontra-se mais de 19.000 resultados em resposta à busca "militares
reagem à punição de Dilma e clima piora", ocorre que essa
notícia foi originalmente publicada no Estadão em 3 de março de
2012. A nota do jornal informava sobre punição imposta a oficiais
generais que manifestaram sua opinião em relação à recusa da
Presidente em advertir ministras sobre declarações provocativas
contra as forças armadas e contra a “despublicação” do
manifesto interclubes, que versava sobre essa questão.
Na época Dilma tomou a decisão de
puni-los depois de entender que os militares a criticaram
publicamente por não censurar as ministras Maria do Rosário
(Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Secretaria de Políticas
para as Mulheres). Inicialmente, o manifesto tinha 98 assinaturas.
Logo em seguida, na manhã do dia da divulgação da decisão de
punir os militares, o número subiu para 235, a tarde o número
chegou a 386 adesões, entre eles 42 oficiais-generais, sendo dois
deles ex-ministros do Superior Tribunal Militar.
O manifesto, a partir daí,
engrossou rapidamente, pois todos os militares que desejavam aderir
eram aceitos como signatários. Algumas semanas depois, a
administração do site www.averdadesufocada.com, ligado ao coronel
Brilhante Ustra, resolveu vetar a assinatura de de suboficiais,
sargentos e soldados. Segundo informações prestadas à Revista
Sociedade Militar, estes não faziam parte do clube militar, por isso
não tinham legitimidade para endossar uma crítica baseada no
Manifesto Interclubes, pivot inicial da polêmica.
Depois da nota do Estadão o
documento continuou engordando, mesmo sem as praças, hoje está
novamente aberto para assinaturas e conta com mais de 120 nomes de
oficiais generais da reserva e milhares de outras assinaturas, de
oficiais de patentes inferiores, desembargadores, deputados etc.
Portanto, essa questão já tem dois anos e não tem mais cabimento
ressuscitá-la à título de engrossar a quantidade de insatisfeitos
com o governo. Corrupção generalizada, investimentos descabidos em
outros países e assistencialismo eleitoreiro são motivos mais do
que suficiente para gerar indignação na sociedade esclarecida desse
país.
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