URNAS ELETRÔNICAS. Não é mais insensato acreditar que pode haver fraude.
Há muito tempo que o “novo” sistema de apuração, por meio das urnas eletrônicas, tem sido contestado. Muitos comentários em redes sociais levantam uma questão: Se o sistema é tão avançado e eficaz, por que EUA e Japão não o utilizam? Os norte americanos não abrem mão de um sistema que permita a recontagem dos votos e como a lá a voz da sociedade tem mais força, até agora as urnas usadas são as manuais.
Alguém pode duvidar que os Americanos não poderiam desenvolver um sistema igual ou melhor do que o nosso? Por que então não o fazem?
Eleitores que contestam a urna eletrônica comumente são taxados de retrógrados ou mesmo de conspiracionistas. Contudo, seria paranóia mesmo desconfiar das urnas? Vivendo sob a égide de um governo que já teve vários ministros afastados por corrupção, um chefe de casa civil e vários deputados da base aliada condenados e presos, e outros tantos sob suspeita, é possível acreditar na honestidade do sistema mais importante da chamada democracia brasileira? Os maiores roubos de nosso país foram realizados por gente ligada à política. Já tivemos um presidente afastado e nesse momento a honestidade da própria Presidente Dilma é contestada, no caso da refinaria adquirida pela Petrobras.
A urna é que define os rumos que tomarão o país, na urna é que os cidadãos depositam sua esperança de mudança. Nesse momento milhões de brasileiros tem a URNA ELETRÔNICA sob suspeita, basta uma simples pesquisa de rua para atestar isso. Temos recebidos aqui na Revista Sociedade Militar vários e-mails de pessoas que se mostram desanimadas em se engajar politicamente por não acreditar que o sistema de apuração é honesto. Para essas pessoas não adiantaria fazer campanha para um determinado candidato por que os votos seriam “desviados” para aquele determinado pelo administrador do sistema.
Na semana passada o caso das urnas deixou de ser boato, deixou de ser conspiracionismo. Na medida em que uma instituição tão respeitada como o Ministério Público entra na briga e exige do TSE providências no sentido de fornecer provas de que o sistema de apuração é lícito, o caso é agora concreto.
O eleitor deseja a oportunidade de conferir o seu voto, não há impedimento algum de que seja impresso o voto após a digitação na urna. Após a impressão o eleitor faria a verificação e o depositaria em uma urna tradicional. Simples assim.
Isso daria inclusive a oportunidade de uma recontagem de votos, que seria feita de forma aleatória em vários locais do país, aumentando a confiabilidade do sistema.
Trecho do artigo publicado por Revista Sociedade militar: RELATÓRIO gerado pela equipe do Depart. de ciências da computação da UNB indica que a excessiva defesa da suposta inviolabilidade atrapalha qualquer crítica ao sistema usado pelo STE.
Robson – http://sociedademilitar.com.br
Essa página é freqüentada por gente bastante esclarecida. Deixe sua opinião por favor. Você acredita na lisura do sistema de apuração?
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