15 de julho de 2014

Candidatos CONSERVADORES impedidos de representar seu eleitorado tomam providências junto ao TSE.








Assim como aconteceu com Jair Bolsonaro, que mesmo sendo filiado ao PP não conseguiu se lançar como candidato a Presidente do Brasil, a advogada Denise Abreu, pré – candidata pelo PEN, também foi barrada na convenção partidária.
O PEN alega que Denise não tem potencial para ser candidata pelo partido. Porém, paradoxalmente o partido não apresentou um candidato com o “potencial” necessário, ao contrário disso, resolveu apoiar Aécio Neves, candidato de outro partido.
O presidente do PEN disse: “Eu não quero colocar o meu partido no hall dos que não aguentam ver uma eleição e já lançam candidatos sem potencial. Candidato tem que ter condições de concorrer. O Brasil é muito grande, eles têm que ter maneiras, por exemplo, de sair do Ceará de manhã, passar por Manaus e depois ir até o Rio de Janeiro no mesmo dia. E eles não apresentaram isso para mim e nem um plano de governo”.
Denise Abreu tenta impugnar a convenção do PEN, ela alega que apenas como pré candidata conseguiu adesão maciça nas redes sociais obtendo mais de 2% das intenções de voto. Para a advogada, ex-diretora da ANAC, estava tudo certo para sua candidatura, já que o próprio Barroso, presidente do PEN, havia anunciado que ela seria a candidata do partido para esse pleito.
Denise Abreu se assume como conservadora, em franca oposição ao governo petista, e é vista como alguém que poderia encurralar Dilma Roussef em um debate. Sobre ela Álvaro Dias disse:  “Denise Abreu é verdadeiro arquivo vivo de denuncias que amedrontam o governo! É corajosa e tem muito a dizer!...”
Em entrevista ao cantor Lobão, Denise disse: “eu sou uma pessoa que representa o ANTI-PT e a luta pela retirada do poder deles, e introdução de uma nova forma de administrar... o resgate dos valores que foram destruídos ao longo desses 12 anos.”
A convenção do PP, que barrou Jair Bolsonaro, também foi contestada na justiça eleitoral. Mas o ministro Henrique Neves negou o pedido de liminar apresentado pela ala dissidente do Partido Progressista (PP) para suspender os efeitos da convenção nacional da legenda. Membros do partido e dirigentes saíram inconformados da convenção depois que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) se recusou a colocar em votação uma moção que pedia a neutralidade da sigla nas eleições presidenciais. Em vez disso, Nogueira colocou em votação simbólica uma proposta para que a Executiva Nacional decidisse sobre o assunto.

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