Assim como aconteceu com Jair
Bolsonaro, que mesmo sendo filiado ao PP não conseguiu se lançar como candidato
a Presidente do Brasil, a advogada Denise Abreu, pré – candidata pelo PEN,
também foi barrada na convenção partidária.
O PEN alega que Denise não tem
potencial para ser candidata pelo partido. Porém, paradoxalmente o partido não
apresentou um candidato com o “potencial” necessário, ao contrário disso,
resolveu apoiar Aécio Neves, candidato de outro partido.
O presidente do PEN disse: “Eu não quero colocar o meu partido no hall
dos que não aguentam ver uma eleição e já lançam candidatos sem potencial.
Candidato tem que ter condições de concorrer. O Brasil é muito grande, eles têm
que ter maneiras, por exemplo, de sair do Ceará de manhã, passar por Manaus e
depois ir até o Rio de Janeiro no mesmo dia. E eles não apresentaram isso para
mim e nem um plano de governo”.
Denise Abreu tenta impugnar a
convenção do PEN, ela alega que apenas como pré candidata conseguiu adesão
maciça nas redes sociais obtendo mais de 2% das intenções de voto. Para a advogada,
ex-diretora da ANAC, estava tudo certo para sua candidatura, já que o próprio
Barroso, presidente do PEN, havia anunciado que ela seria a candidata do partido
para esse pleito.
Denise Abreu se assume como
conservadora, em franca oposição ao governo petista, e é vista como alguém que
poderia encurralar Dilma Roussef em um debate. Sobre ela Álvaro Dias disse: “Denise Abreu é verdadeiro arquivo vivo de
denuncias que amedrontam o governo! É corajosa e tem muito a dizer!...”
Em entrevista ao cantor Lobão,
Denise disse: “eu sou uma pessoa que
representa o ANTI-PT e a luta pela retirada do poder deles, e introdução de uma
nova forma de administrar... o resgate dos valores que foram destruídos ao
longo desses 12 anos.”
A convenção do PP, que barrou
Jair Bolsonaro, também foi contestada na justiça eleitoral. Mas o ministro Henrique
Neves negou o pedido de liminar apresentado pela ala dissidente do Partido
Progressista (PP) para suspender os efeitos da convenção nacional da
legenda. Membros do partido e dirigentes saíram inconformados da convenção
depois que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) se recusou a colocar em votação uma
moção que pedia a neutralidade da sigla nas eleições presidenciais. Em vez
disso, Nogueira colocou em votação simbólica uma proposta para que a Executiva
Nacional decidisse sobre o assunto.
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