Alianças, coligações e apoios. No Rio de Janeiro um dos partidos
que faz oposição declarada contra Dilma Roussef e o PT é o DEM (democratas),
por onde Cezar Maia se candidata ao SENADO e participa do movimento chamado “AEZÃO”,
que visa também eleger Aécio Neves
como presidente do Brasil. O movimento já conseguiu enfraquecer bastante a
campanha de Dilma no Rio de Janeiro.
Grande parte dos candidatos
militares cariocas participou de um evento presidido por Cesar Maia. Ao lado do
ex-prefeito e atual candidato do DEM ao Senado destaca-se, na fotografia
abaixo, o comandante Brunet, chefe da Assessoria Militar do governador carioca
Pezão.
A Revista Sociedade Militar ainda
não conseguiu ter acesso completo aos acordos que foram fechados, mas já e de
conhecimento de todos os cariocas que Pezão e Cezar Maia têm promovido esses eventos
de “lançamentos de candidaturas” no intuito de obter apoio dos candidatos a
deputados federais e estaduais, que em nível local são capazes de movimentar e
angariar grande número de votos. Por sua vez, a estrutura política da coligação
entre Pezão e Cezar Maia – que está em segundo lugar na corrida pelo Senado -
pode auxiliar muito os militares cariocas na consecução de seus objetivos.
Lembramos aqui que só o número de
votos que Jair Bolsonaro recebeu no último pleito seriam suficientes para levar
três ou quatro militares do Rio para o congresso. Contudo, sabe-se que o
eleitorado ligado aos militares cariocas é muito maior do que os 120 mil votos
recebidos por Bolsonaro. Estima-se que o número ultrapasse em muito 1 milhão de
eleitores, que seriam militares da ativa, reserva, familiares e círculos de
influencia dos militares residentes no Rio de Janeiro. Se as candidaturas forem
trabalhadas com inteligência só o Rio de Janeiro será capaz de enviar pelo
menos cinco militares para o Congresso Nacional e outros cinco para o legislativo
estadual.
Ninguém seria inocente o bastante
para acreditar que é fácil fazer uma campanha eficaz sem bastante dinheiro
investido. Só para ilustrar, a última campanha de Bolsonaro custou mais de 120
mil reais, e ele já era um nome amplamente conhecido. Se a própria sociedade
militar não se engajar politicamente em prol de seus companheiros de farda e
futuros representantes políticos, o esforço empreendido para a formação da
Bancada Militar pode não ser tão bem sucedido quanto de espera.
Estiveram presentes no evento
ontem 31/07 no clube de ST e Sargentos no Rocha, 20 candidatos ligados aos militares, entre eles
estavam: Comandante Ribeiro Afonso, Gerson Paulo, sargento Feliciano, Sargento
Luis, Coronel Edson, Bruno Nascimento, Capitão Tobias e outros.
Veja aqui candidatos militares em
seu estado.
Robson A.D.Silva – em Revista Sociedade Militar.
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