Qual a sua posição na fila
da casa própria? Para um inscrito nos programas habitacionais de São Paulo essa
é uma pergunta sem resposta. A única coisa que um inscrito sabe é que ainda não
chegou sua vez, e mais nada. Porém, para os militantes do MTST, que invadem
edifícios, terrenos e até empresas de telefonia, e tem tempo livre para passar
as noites acampados em invasões e os dias atrapalhando o transito daqueles que
trabalham, não funciona assim, já que o governo de São Paulo destinou uma
percentagem das casas construídas pelos programas habitacionais para os
militantes do Movimento liderado por Guilherme Boulos, eles terão direito a
furar uma fila que leva anos para andar simplesmente por que fazem parte do
MTST.
O site do MTST anuncia em
alto e bom tom que já conseguiu do governo a concessão de pelo menos 2 mil
casas para seus militantes e que seja criada uma comissão para evitar que sejam
forçados a desocupar invasões de propriedade alheia. Veja o texto abaixo.
É inegável, basta se falar
em Forças Armadas para que os esquerdistas de plantão comecem a se tremer. O MTST
parece se sentir ameaçado pela iniciativa do exército brasileiro em se
reestruturar para realizar um monitoramento mais eficaz dos movimentos sociais.
Hoje no site do MTST percebe-se uma pequena nota de enfrentamento, acima da
notícia sobre o CIE foi escrita a frase “A LUTA NAS CIDADES SÓ
VAI CRESCER! NÃO
PASSARÃO!”, em clara alusão à frase bastante usada pelos
militares, “por aqui não passarão”.
O Ministério Público de São
Paulo também não acha justo que pessoas furem a fila simplesmente por fazer
parte do MTST. O Ministério
Público entrou com uma ação na Justiça para proibir convênios ou parcerias
entre a Prefeitura e o MTST. A ação coloca como réu o líder da entidade, o
filósofo Guilherme Boulos. Para a Promotoria, as invasões arquitetadas por
Boulos são ilegais e podem atrapalhar o andamento da fila de pessoas
cadastradas nos programas habitacionais.
Segundo o promotor Maurício
Ribeiro Lopes, as tentativas de Boulos violam o princípio da moralidade
administrativa.
“As tentativas encetadas
pelo réu Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto de burlar as expectativas sociais
dos que aguardam há anos financiamento para aquisição de imóvel próprio, se conestadas
com atuação do Poder Público de modo expresso ou velado, violam o princípio da
moralidade administrativa que se visa a resguardar com esta ação.”
http://sociedademilitar.com.br
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