31 de julho de 2014

Enfim alguém ousou enfrentar o MTST. Ministério público quer saber por que a patota de Guilherme Boulos tem o direito de furar as filas da casa própria e MTST está preocupado com monitoramento feito pelo Exército.


Qual a sua posição na fila da casa própria? Para um inscrito nos programas habitacionais de São Paulo essa é uma pergunta sem resposta. A única coisa que um inscrito sabe é que ainda não chegou sua vez, e mais nada. Porém, para os militantes do MTST, que invadem edifícios, terrenos e até empresas de telefonia, e tem tempo livre para passar as noites acampados em invasões e os dias atrapalhando o transito daqueles que trabalham, não funciona assim, já que o governo de São Paulo destinou uma percentagem das casas construídas pelos programas habitacionais para os militantes do Movimento liderado por Guilherme Boulos, eles terão direito a furar uma fila que leva anos para andar simplesmente por que fazem parte do MTST.


O site do MTST anuncia em alto e bom tom que já conseguiu do governo a concessão de pelo menos 2 mil casas para seus militantes e que seja criada uma comissão para evitar que sejam forçados a desocupar invasões de propriedade alheia. Veja o texto abaixo.


É inegável, basta se falar em Forças Armadas para que os esquerdistas de plantão comecem a se tremer. O MTST parece se sentir ameaçado pela iniciativa do exército brasileiro em se reestruturar para realizar um monitoramento mais eficaz dos movimentos sociais. Hoje no site do MTST percebe-se uma pequena nota de enfrentamento, acima da notícia sobre o CIE foi escrita a frase “A LUTA NAS CIDADES SÓ VAI CRESCER! NÃO PASSARÃO!”, em clara alusão à frase bastante usada pelos militares, “por aqui não passarão”.


O Ministério Público de São Paulo também não acha justo que pessoas furem a fila simplesmente por fazer parte do MTST. O Ministério Público entrou com uma ação na Justiça para proibir convênios ou parcerias entre a Prefeitura e o MTST. A ação coloca como réu o líder da entidade, o filósofo Guilherme Boulos. Para a Promotoria, as invasões arquitetadas por Boulos são ilegais e podem atrapalhar o andamento da fila de pessoas cadastradas nos programas habitacionais.
Segundo o promotor Maurício Ribeiro Lopes, as tentativas de Boulos violam o princípio da moralidade administrativa.
“As tentativas encetadas pelo réu Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto de burlar as expectativas sociais dos que aguardam há anos financiamento para aquisição de imóvel próprio, se conestadas com atuação do Poder Público de modo expresso ou velado, violam o princípio da moralidade administrativa que se visa a resguardar com esta ação.”

http://sociedademilitar.com.br

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