Evangélicos pela
primeira vez podem decidir as eleições no BRASIL. Pastores e líderes se
apressam em dizer que NÃO apoiam o PT.
Em pleitos passados os
evangélicos votaram em massa em candidatos do PT. O partido na época recebeu
apoio de líderes conhecidos como Silas Malafaia e Marcos Feliciano. Mas estes,
principalmente por conta de discussões sobre questões ligadas à família, como
aborto e adoção de crianças por casais homossexuais, aos poucos foram abandonando o Partido dos Trabalhadores.
Em um vídeo recente o Pastor
Silas Malafaia diz que errou em apoiar o Partido dos Trabalhadores e aconselha
os evangélicos a não votar em Dilma Roussef nas próximas eleições. O pastor Marcos Feliciano, deputado federal
que foi alvo de agressões e manifestações exageradas é outro que diz que se
arrepende de ter apoiado o PT no passado. Recentemente foi postado na internet
um vídeo que afirma que Marcos Feliciano voltou a apoiar o PT, Feliciano avisa
que o vídeo é antigo, da época em que seu partido fazia parte da base aliada, e
reafirma que acabou a relação com o PT.
“eu rompi definitivamente qualquer relacionamento político com o governo
que aí está, do PT e com a presidente Dilma. No meu ponto de vista o PT traiu
toda a comunidade cristã brasileira”
Segundo pesquisas recentes há um
empate técnico entre os católicos que votam ou não no Partido dos
Trabalhadores, 42% votariam em Marina e 40% em Dilma Roussef.
Os evangélicos brasileiros
compõem 22% do eleitorado, apenas um
terço dos católicos - cerca de 31 milhões de eleitores - mas entre eles 53%
declaram que vão votar em Marina Silva. Isso significa algo por volta de 16
milhões de eleitores.
Por isso, mesmo que representem mais
de 60% do eleitorado, a luta pelo voto dos católicos não é prioridade para as principais
candidatas. Nesse setor a balança está equilibrada.
O restante dos eleitores (15%),
que não declaram nenhuma religião ou são praticantes de outras filosofias,
tendem a influir menos nos resultados pois compõem um número de menor de
pessoas, cerca de 21 milhões de eleitores, além de apresentar um resultado mais
equilibrado. 45% votariam em Marina e 27% em Dilma, se Dilma lutasse por esse
grupo e alcançasse pelo menos um empate, conquistaria no máximo 3,7 milhões de
votos.
A equipe de Dilma sabe muito bem
que precisa conquistar os evangélicos, mas a tarefa é bastante difícil, o setor
é extremamente conservador, principalmente no que diz respeito à defesa da família
e honestidade. Assuntos como o mensalão, aborto, proibição de assistência psicológica
a homossexuais (que rotulou-se de cura gay) e o massacre contra Marcos
Feliciano derrubaram o status de Dilma e do PT frente aos evangélicos mais
esclarecidos.
Recentemente Dilma foi recebida
em uma igreja evangélica em São Paulo, logo após as fotografias serem
divulgadas na internet o pastor Silas Malafaia publicou um vídeo
declarando-se como contra o Partido dos
Trabalhadores. A cantora Ana Paula Valadão publicou essa semana fotografias
usando um coque, em alusão ao penteado usado por Marina, e disse que ora para
que Marina seja presidente do Brasil. “ Oro para que ela seja minha futura
presidente!”, disse.
Revista Sociedade Militar –
Robson A.D.Silva
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