Os chamados “movimentos sociais”
ganharam destaque nos governos do PT. Puderá, é uma contrapartida que o
partidão dá para seu exército, que todas as vezes que é convocado comparece em
peso com disposição para a luta, e mais do que isso, serve também como uma
grande arma de dissuasão, como todo grande exército. Qualquer um que pense em
combater a esquerda brasileira tem que levar em consideração a possibilidade de
ter que enfrentar algum ataque por parte de “movimentos sociais” ligados à
esquerda.
Essa semana o MTST foi
presenteado com moradias, uma espécie de incentivo para que continuem sua
lealdade à esquerda atual. A Prefeitura
de São Paulo aprovou a proposta que regulariza a construção de moradias na
invasão conhecida como Copa do Povo, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. Obviamente
a administração pública nega favorecimento aos sem-teto. O prefeito paulista ainda
retirou da lei uma cláusula que determinava que a fila de cadastrados nos
programas fosse respeitada, abrindo mais uma brecha para que os membros do MTST
sejam favorecidos.
O autor da lei, o vereador Police Neto (PSD), afirma que foi procurado
pela prefeitura para que incluísse no projeto o item que permitia a construção
de moradia na invasão acima referida. O acréscimo visava a atender as reivindicações
do MTST, que pressionou os vereadores com um acampamento montado em frente à
Câmara Municipal de SP. Na ocasião, o Ministério Público do Estado havia
alertado sobre a ilegalidade da proposta caso ela fosse incorporada ao PDE, que
estipula as diretrizes para o crescimento da cidade nos próximos dezesseis
anos.
No site do MTST percebe-se que o movimento é cada vez mais organizado e
pretende ampliar “seus horizontes”. Percebe-se que combate tenazmente contra as
tentativas de esclarecer a sociedade sobre os riscos de se ter um grupo
organizado de forma paramilitar. Nos últimos dias eles tem promovido debates
públicos para discutir forma de combater o que chama de “criminalização de
movimentos sociais”.
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