Discurso de General teria incitado tropas contra o governo. Mentiras,
falácias, fofocas, factoides... Não usamos as armas de nossos inimigos.
A editoria de Sociedade Militar
recebeu na última semana vários e-mails sugerindo comentar ou republicar um
texto que seria a transcrição de discurso proferido pelo General Antônio
Hamilton Martins Mourão, Comandante Militar do Sul.
Há poucos meses o Comando Militar
do Sul foi duramente atacado pela imprensa. Primeiro por que o Exército teria se negado a
destacar militares para guardar o cemitério onde estava enterrado João Goulart
e depois por conta de uma resposta dada pelo então comandante, General Goellner,
que em uma das cerimônias em torno da exumação do corpo foi questionado se a
presença do Exército no local significava uma retratação por parte dos
militares. O general respondeu que: Nenhuma
retratação. Nenhum erro histórico. A história não comete erros. A história é
história.
Pelo que fomos informados
realmente ocorreu um discurso após a leitura da ordem do dia, o que é normal
acontecer. Mas as palavras do General Mourão aos seus comandados não foram
essas. O General ressaltou o papel do
Marechal Luís Alves de Lima e Silva que venceu revoltas internas e concedeu a
anistia aos rebelados, garantindo a pacificação do País em momentos difíceis,
concluindo que o Exército Brasileiro, inspirado em seu patrono, cumpre a
sua missão constitucional amparado na História. Ao final de suas palavras, o
General Mourão, numa saudação militar, bradou: "ELES QUE VENHAM!" No
que foi respondido pela tropa: "POR AQUI NÃO PASSAM!", a célebre
frase proferida pelo então Coronel Emílio Luís Mallet, Comandante do 1o
Regimento de Artilharia a Cavalo, na abertura da Batalha de Tuiutí, em 24 de
maio de 1866, na Guerra da Tríplice Aliança - frase muito usada pelos
artilheiros desde os tempos da Academia Militar.(*)
Estejamos atentos ao que
repassamos.
*E-mail recebido. Agradecemos aos amigos e colaboradores que
ajudaram a desvendar mais essa patranha.
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