ENTREVISTAS com
candidatos para o legislativo 2014 - Revista SOCIEDADE MILITAR. Candidato a Deputado
Distrital no Distrito Federal Major Arnoldo. Número 2511.
Na
entrevista realizada pela Revista Online Sociedade Militar pode-se perceber no
Major Arnoldo um candidato lúcido, bem preparado e ciente de suas
possibilidades como Deputado Distrital. Percebe-se também sua preocupação com o
futuro do país. A entrevista nos leva a crer que há, da parte dele, uma
preocupação especial com a educação, com um trabalho na base. Conheça um pouco
mais desse candidato, que é militar da ATIVA, mas não se furta em também
discorrer sobre a situação salarial dos militares das Forças Armadas. Entrevista
muito interessante e elucidativa.
“...
a criminalidade é muito mais uma
decorrência da falência do modelo educacional do que um problema de polícia
propriamente dito...“, “Lamentavelmente, nós, militares das Forças Armadas, vivemos
um verdadeiro descaso no que tange às políticas salariais...”
Série "CONHEÇA realmente seus CANDIDATOS e
SUAS PROPOSTAS". A partir dessa semana iniciaremos a publicação de uma
série de entrevistas com candidatos para cargos no legislativo federal e
estadual que se apresentam como representantes do nosso público.
Entrevista
com o Candidato a DEPUTADO DISTRITAL Major Arnoldo. Número 2511
Em seu programa de
governo, divulgado em (link), o senhor toca bastante em assuntos relacionados
com família, infância, educação etc. Qual será a prioridade de seu mandato? Há
alguma coisa que o senhor consideraria como urgente?
Candidato Major Arnoldo - Seria irresponsável da minha parte se não assumisse essa bandeira
como se fosse uma missão militar, e sabemos: missão dada, missão cumprida.
Na
verdade não se trata de uma prioridade do meu mandato. Trata-se de uma prioridade
nacional, que deve ser abordada seriamente pelas unidades da federação
brasileira. Vivemos diversas conseqüências da ineficácia das políticas
educacionais. Uma conseqüência que atualmente atinge a todas as camadas da
sociedade é o caos que vivemos na segurança pública. A criança de hoje, o
adolescente de hoje, o jovem de hoje, será o pai, o chefe de família do futuro.
Assim, sinto-me convicto de que é nesse ponto em que se deve trabalhar o
fortalecimento da família e, por conseqüência, da sociedade, já que a família é
a célula mater da sociedade.
Eu acredito
piamente, por exemplo, que a criminalidade está intrinsecamente relacionada com
a má qualidade da educação ministrada para as nossas crianças, nossos
adolescentes e nossos jovens. Eu creio que, se o estado prover educação
adequada na primeira infância, conseguirá livrar o adolescente do assédio da
criminalidade. Nesse contexto, é sabido que a primeira infância é a base para
todas as fases da vida de um cidadão. Esse cuidado envolve não somente prover a
sociedade com uma estrutura física adequada e recursos humanos capacitados, mas
também prover mecanismos que assegure a manutenção dessa educação inicial
durante as fases subseqüentes da vida dos cidadãos. Local de jovem é na escola.
Uma escola que não se limite ao ensino acadêmico, mas que ministre princípios e
valores que forjam uma sociedade justa, digna, composta por cidadãos
competitivos e, que, busque identificar habilidades e vocações individuais dos
alunos, direcionando-os e assessorando-os na formação de uma carreira
profissional. A escola deve desenvolver o sentido de dever, a prática com
compromissos, a responsabilidade com resultados, horários e com o cumprimento
de obrigações. Por isso, defendo que uma escola deve valer-se de todos os
mecanismos possíveis para educar e formar os cidadãos do futuro. O jovem
precisa estar envolvido com algo que lhe faça pensar muitas vezes, quando for
assediado pelo crime. Lamentavelmente, nas comunidades carentes, os jovens
percebem o ato de ir e vir à escola como algo crucial. O ambiente escolar tem
que ser um ambiente agradável, que associe teoria e prática com atividades
físicas e esportivas. O jovem precisa se sentir atraído pela escola. Eu estou
convicto de que a criminalidade só será reduzida a níveis aceitáveis se investirmos
nas nossas crianças, nos nossos jovens. Lógico que políticas dessa natureza
levam mais tempo para surtir resultados práticos, mas surtem resultados
duradouros. Nesse sentido, uma política de rigorosa inibição e contenção da
criminalidade deve ser aplicada imediatamente, mas como um remédio para
amenizar a doença, porque a cura só ocorrerá em tempo maior e como decorrência
de ações preventivas. Uma criança bem educada é menos vulnerável a
criminalidade, constituirá uma família mais saudável e, família saudável,
sociedade saudável. Família feliz, sociedade feliz. Aprendi muito cedo que a
família é a célula mater da sociedade.
Outro
aspecto que deve ser observado, no que tange à formação dos cidadãos do futuro,
é que nem sempre uma pessoa está vocacionada ao ensino superior. É fácil
verificar que muitos cidadãos são bem sucedidos em atividades profissionais que
não exigem uma formação universitária. Fazer o que está vocacionado, reflete-se
na prestação de serviços ou na elaboração de produtos de qualidade, além de
trazer satisfação profissional e pessoal, por conseguir prover a própria
subsistência e da família, a partir de uma profissão digna. Por isso, a escola
deve buscar identificar e fomentar habilidades extraordinárias e vocacionais dos
alunos.
A atividade
educacional é estratégica para o fortalecimento da família, da sociedade e do
país. Algo que para mim é inaceitável é o fato de o professor, em geral,
receber salários absurdamente pequenos. Vivemos em um país em que um policial,
apesar de ser mal remunerado, ganha salário maior do que os professores de
base. A atividade policial é importante. O exercício dessa atividade traz
riscos para o policial e sua família, portando deve ser bem remunerada. Mas
como já dito, a criminalidade é muito mais
uma decorrência da falência do modelo educacional do que um problema de polícia
propriamente dito. Todavia, a atividade educacional é basilar para a nação. A
carreira de professor deve ser uma Carreira Típica de Estado, em função do seu
valor estratégico para o país. Boa remuneração e garantias, reciclagens
periódicas, visitas técnicas em países cuja educação seja modelo, são algumas
propostas de melhorias. Isso precisa mudar drasticamente no DF e no Brasil.
Essa, certamente, será uma frente de batalha que vou abrir e liderar.
Revista Sociedade
Militar.
Militares da reserva, esposas e
dependentes realizaram algumas manifestações pedindo reajuste salarial. Nessas
manifestações e em outros momentos, alguns fizeram declarações em que diziam
que o governo federal ignora os militares, se aproveitando do regime
diferenciado a que estes estão submetidos, o que inclui a proibição de realizar
greve ou paralisações de caráter reivindicatório. Outros dizem ainda que a isso
de soma uma espécie de revanchismo, já que vários membros do alto escalão
federal nos últimos anos, inclusive a Presidente, foram sancionados nos anos 70
e 80 pelo governo então chefiado pelos militares.
A Forças Armadas estão
diretamente subordinados ao executivo, inclusive o processo legislativo, no que
diz respeito a reajuste de salários, não pode ser iniciado por deputados ou
senadores, por força do artigo 61, que dá exclusividade ao governo federal para
isso.
Muitos candidatos,
principalmente militares ou da família militar, dizem que reconhecem que há
certo “enfraquecimento” das Forças Armadas. Obviamente esse enfraquecimento
inclui o mencionado abatimento moral causado por dívidas e poder aquisitivo
cada vez mais baixo. Atualmente um piloto de caça, que tem a responsabilidade
de conduzir uma arma que custa milhões de dólares, com poder de fogo capaz de
destruir centenas de pessoas, ou seja um homem da mais alta confiança, com
capacidade para passar na maioria dos concursos e assediado para ocupar cargos
em várias empresas, recebe menos do que um condutor de elevador do Senado.
3 - Levando em
consideração tudo isso, inclusive o citado artigo 61:
a) - O senhor concorda que existe esse abatimento moral causado pela
perda de poder aquisitivo?
Candidato Major Arnoldo - Na verdade, o que a minha experiência pode
testemunhar, não é um abatimento moral na tropa em função de salários baixos. Os
salários são baixos e geram uma insatisfação muito grande. Salário, para ser
digno, tem que ser minimamente capaz de propiciar a família condições mínimas
de vida e possibilitar uma preparação para a vida inativa. Adquirir um imóvel
que lhe possa prover o devido descanso, educar os filhos adequadamente para que
estes possam construir família apoiadas e socialmente produtivas.
Lamentavelmente, nós, militares das Forças Armadas, vivemos um verdadeiro descaso
no que tange às políticas salariais. Não vejo exatamente um abatimento moral,
mas vejo a tristeza estampada na face de muitos colegas de profissão que
priorizam suas famílias e se sentem obrigados a migrar para outras áreas de
atuação. Vi e vejo muitos militares migrarem para outras carreiras públicas e
privadas em todo território nacional, em função dos baixos salários.
No que tange ao provável
aproveitamento das condições legais que regem a profissão militar para negar
políticas salariais adequadas, concordo. Na verdade, nossos políticos são
essencialmente oportunistas, além de serem dados às práticas políticas de
reeleição, fortalecimento partidário e de manutenção de poder. Nesse sentido, o
fato de o militar estar impedido de se mobilizar politicamente, representa uma
situação de comodidade, de economia de esforços para a classe política. Sabemos
que os nossos políticos são pouco produtivos e só produzem em cima de
interesses pessoais ou sob pressão de segmentos da sociedade que, por vezes,
interessam ao político.
Lembro que, assistindo uma
aula sobre relações internacionais, o professor, que era um diplomata de
carreira, proferiu: “nas relações internacionais o que prevalece são os
interesses. Quando os interesses são negados, o que vale é o talão de cheque e
a dimensão das Forças Armadas”. Ou seja, recursos, riquezas, capacidade
financeira e Força Armada de qualidade. Isso representa a verdadeira soberania
de uma nação. Significa, também, dizer que cuidar das Forças Armadas, em um país
descente, não cabe necessariamente a militares ou a políticos militares, mas sim
ao poder político constituído. Entretanto, no Brasil, não temos bons políticos.
Sinto-me triste de ter que fazer essa afirmação. Por isso, necessitamos nos
fazer representar politicamente. Nesse contexto, vale ressaltar a grande
parcela de responsabilidade que nós militares das Forças Armadas temos, no que
tange ao descaso salarial, entre outros. Sabemos que a lei prevê a negação à
filiação partidária e à prática de atividades políticas por militares da ativa
das Forças Armadas, mas não lhes nega o exercício da cidadania. Sabemos,
também, que militar não tem cultura de envolver-se com atividade política. Há
anos vemos militares das Forças Armadas candidatarem-se a pleitos nas esferas
locais e nacionais sem lograr êxito. A condição apolítica do militar associada
a itinerância da atividade, leva ao fato de que uma grande parte dos militares
não possuem títulos registrados nos locais onde estão morando, porque lá vão
morar temporariamente. Tudo isso leva a falta de representatividade e o
conseqüente enfraquecimento dessa importante classe profissional.
No que tange ao
revanchismo acredito que as retaliações políticas de esquerda relacionando as
Forças Armadas com supostas ilegalidades praticadas no passado, bem como a
política salarial aplicada às Forças Armadas, é muito mais resultado de
oportunismo do que mesmo revanchismo. Mas não está descartada essa
possibilidade.
Revista Sociedade Militar - O senhor acha que como deputado
distrital poderá de alguma forma influir positivamente para a recuperação
salarial dos militares?
Candidato Major Arnoldo - Diretamente não, lamentavelmente. Entretanto,
qualquer parlamentar local pode fazer ecoar e articular junto à sociedade civil
e militar local, no sentido de mobilizar para cobrar respostas. Além disso, pode
ainda o parlamentar distrital articular politicamente junto aos deputados
federais e senadores do seu partido e da sua base aliada, no sentido de que
seja gerada demandas parlamentares de interesse das Forças Armadas, das
famílias civil e militar das Forças Armadas.
Revista Sociedade
Militar - Algumas pessoas acreditam que, numa sociedade sadia, o dinheiro
sempre é transferido mediante algum serviço que um cidadão prestou a outro, ou
seja, a remuneração é atrelada a alguma forma de produção. Se o dinheiro é
recebido sem ocorrer alguma produção, ele não gerou e nem gera riqueza,
configurando apenas doação ou esmola. Basicamente por isso se critica
tanto os programas assistencialistas “perpétuos”.
Em seu programa de
governo o senhor menciona sobre “Criar mecanismos de estímulo que incentive os
beneficiários do programa Brasil Sem Miséria a inscreverem-se nos cursos
oferecidos”.
- O senhor então
concorda com a colocação acima?
Candidato Major Arnoldo - Certamente. Todavia, na
sociedade em que vivemos, negligenciada à décadas por interesses pessoais de
políticos oportunistas, existe um grande número de famílias sem qualquer
capacidade competitiva. Isso é uma realidade. Esse pessoal precisa ser
recuperado e inserido na sociedade como ente produtivo e competitivo, que vai
lutar pelo seu espaço. A inserção não pode ser baseada simplesmente em doação. A família deve
ser ajudada em um primeiro momento e, na seqüência, capacitada a prover a
própria subsistência. Imagine um filho que vê em seu pai um ser dependente e
improdutivo que vai ao governo todo fim de mês buscar uma ajuda.
Comparativamente, imagine um filho que ver seu pai trabalhar arduamente todo o
mês para garantir o bem estar da família e a cada fim de mês recebe uma
remuneração pelo trabalho que realizou. São exemplos o que arrasta. Lembremos
disso.
Pelo que pude observar, os programas de assistência social
desenvolvidos pelo governo ou continuados pelo governo, em geral, são bons,
porém muito mal administrados. Falta gestão. Eu mesmo nas minhas andanças pelas
cidades satélites do DF verifiquei várias situações de famílias que vivem em
situação de vulnerabilidade social e perderam o Bolsa Família, por exemplo.
Um outro grave problema da aplicação desses programas, reside no
fato de que o governo só executa a parte relacionada com o auxilio financeiro.
Existe uma parte desses programas que estão voltados para a contrapartida que o
beneficiado deve ao estado. Ocorre que essa parte do programa não é simpática,
não gera votos e, como já respondido em parte de pergunta anterior, nossos
políticos são políticos de reeleição e, nesse caso, o voto é muito importante,
é fundamental. O número de inscritos nos cursos do PRONATEC é muito pequeno
comparado ao número de beneficiados pelo programa Brasil Sem Miséria e desses
inscritos uma parcela muito grande desiste. Veja bem, ao parlamentar cabe
legislar, portanto, quando temos parlamentares de má qualidade, as leis,
normalmente, são viciadas por interesses. Por incrível que pareça, a legislação
que trata sobre esse tema, permite essa flexibilidade. As poucas contrapartidas
que existem não geram nenhum efeito positivo. Podemos citar como exemplo a
freqüência escolar como regra para a manutenção do Bolsa Família. Ou seja, um
aluno pode ser medíocre ou reprovado, mas se estiver presente não perde o
auxilio. Precisamos de mais seriedade na aplicação desses programas, precisamos
acabar com essa política de compra de votos. Uma política dessa natureza é
fundamental para o fortalecimento da família e, família é célula mater da
sociedade. Família saudável, sociedade saudável.
Revista Sociedade
Militar -
Quais
seriam esses incentivos?
Candidato Major Arnoldo - A primeira característica
que se deve atribuir a um processo de capacitação, é a sua aplicabilidade.
Nesse sentido, acredito que os cursos profissionalizantes do PRONATEC devem ser
voltados à realidade e necessidade de cada região administrativa, visando à
inserção dos alunos no mercado de trabalho, fortalecendo, assim, os vínculos
com a comunidade local e ampliando a rede de produção. Nesse contexto, os
moradores das áreas rurais precisão de atenção especial, em função do nível de
escolaridade e faixa etária. Já estive em comunidades assentadas que só possuem
a terra e nada mais. Iniciei recentemente a implantação de um modelo produtivo
de hortaliças. Dali sairá a renda para a manutenção daquela família e os
recursos para o melhoramento tecnológico e ampliação do modelo implantado.
Vamos verificar a eficácia do modelo e implantar nas outras propriedades
daquele local. Uma atitude que me chamou a atenção, foi o fato de o morador da
propriedade onde vai ser implantado o modelo, por iniciativa própria, sugerir
vários mecanismos de economia de recursos, inclusive, sugerir que a aquisição
de alguns meios materiais que ajudariam no manejo, mas que custariam caro,
fossem adquiridos com a renda da propriedade. É assim que militar trabalha,
envolvendo as pessoas com a solução apresentada, fazendo-os parte do processo,
como causa e efeito. Aquele senhor com certeza é um cidadão de bem que
necessita de uma oportunidade, de um apoio, que deveria ser providenciado pelo
estado. Mas até oportunidade tem que ser concedida com responsabilidade.
Revista Sociedade
Militar -
Algo a acrescentar?
Candidato Major Arnoldo - Sim. Primeiro que não
podemos mais aceitar que política seja “coisa para pessoas de má índole”. Temos
que acabar de uma vez por todas com essa “estorinha” de que política não é
coisa para gente séria, para gente de bem. Política é e sempre foi uma
atividade importantíssima para a sociedade, motivo pelo qual deve ser exercida
por gente de bem, capacitada e envolvida com o crescimento do país. Segundo, é
que não precisaríamos de representantes militares se vivêssemos em uma
sociedade educada em um país liderado por políticos responsáveis. Mas diante da
situação em que se encontra a política brasileira, temos que nos fazer
representar. Nesse sentido, convido a toda a sociedade civil do nosso país, todos
os militares da ativa, da reserva, reformados e, todos os membros das famílias
civis que atuam nas Forças Armadas, a fazer parte dessa mudança de postura,
regularizando seus títulos, ainda que morem em uma localidade por curto espaço
de tempo e, que, se envolva com a política de seus estados, exercendo sua
cidadania, participando na escolha e se colocando a disposição da sociedade
como uma opção de representação. Temos que mudar essa postura política nacional.
Devemos isso aos nossos filhos, a nossa família, ao nosso país.
Aqui no
Distrito Federal temos um colégio eleitoral vinculado às Forças Armadas capaz
de eleger vários deputados distritais e pelo menos um deputado federal. Falta-nos
organização e mais cuidado com o assédio dos partidos políticos. Atualmente,
estamos mesmo é servindo de degrau para que os partidos alcancem os
coeficientes eleitorais e elejam seus candidatos de preferência, aqueles que
vão manter o status quo político.
Mais uma vez evidencia-se o caráter eleitoreiro, de fortalecimento partidário e
manutenção de poder. Temos que nos organizar. Devemos nos organizar, sob pena
de nunca conseguirmos a tão necessária representação política. Que Deus nos
abençoe e nos ajude nessa árdua, porém nobre missão.
Fim da
entrevista realizada com o Candidato Major Arnoldo, Candidato a Deputado
Distrital no Distrito Federal, número 2511.
Site do candidato: http://majorarnoldo.blogspot.com.br/
O
candidato Major Arnoldo é oficial de carreira da Força Aérea Brasileira (FAB),
em serviço ativo, com 26 anos de efetivos serviços prestados. Tem 43 anos é
casado, pai de dois filhos, um de 18 e outro de 11 anos de idade. Durante os 26
anos de carreira fez dois cursos de formação militar e um de pós-formação
militar, além de um bacharelado e três pós-graduações: Curso de Formação de
Sargentos Especialistas da Aeronáutica (CFS), Curso de Formação de Oficiais
Especialistas (CFOE), Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAP), um
Bacharelado em
Ciências Contábeis (UFPE), uma pós-graduação em
geoprocessamento (UNB), uma pós-graduação em Relações Internacionais
com ênfase em
Comércio Exterior (UNICEUB) e uma pós-graduação em Gestão Pública
(UFF). Ao afastar-se para concorrer ao pleito de Deputado Distrital interrompeu
o Concurso Preparatório ao Curso de Comando e Estado-Maior.
A
carreira como Oficial foi, até a presente data, cumprida em Brasília, em órgãos
de grande comando: no Ministério da Defesa (MD), no Comando-Geral de Operações
Aéreas (COMGAR) e no Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA).
Nesse período, exerceu, ainda, a função de coordenador do Curso de Formação de
Oficiais Especialistas (CFOE FOT), onde atua como instrutor deste o ano de
2002. Participou de várias missões nacionais e multinacionais, representado o
Brasil, o Ministério da Defesa e a Força Aérea Brasileira. Participou, ainda,
de aproximadamente trinta operações e exercícios militares conjuntos, ora por
ocasião dos planejamentos nos níveis operacionais e táticos, ora na execução
das ações planejadas, compondo seções de Estado-Maiores dos Comandos Conjuntos
ou da Força Aérea Componente.
- Desde
2006 até hoje, exercendo diversas funções no COMGAR e no COMDABRA,
voltadas para o planejamento de operações e exercícios conjuntos,
combinados e singulares;
- Representante
do Ministério da Defesa na Comissão de Cartografia Militar – COMCARMIL,
Brasília, 2002/2006;
- Representante
do Ministério da Defesa na Comissão de Meteorologia Militar – COMETEMIL,
Brasília, 2002/2006;
- Observador
Militar do Projeto Científico denominado TROCCIBRAS realizado pelo
Instituto de Pesquisas Meteorológicas – IPMet da Universidade de São Paulo
– UNESP e Deutsches Zentrum Für Luft-und Raumfahrt – DLR, da Alemanha,
Araçatuba, 2005;
- Representante
do Ministério da Defesa junto ao Grupo de Trabalho Estação de Recebimento
de Dados Orbitais – GT ERDO, do Gabinete de Segurança Institucional– GSI e
Comitê Executivo da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional –
CREDEN, Brasília, 2005;
- Observador
Militar do componente de aerolevantamento do Experimento envolvendo o
lançamento de balões estratosféricos, realizado pela Agencia Espacial
Brasileira– AEB e o Centro Nacional de Estudos Espaciais – CNES da França,
Timom, 2005;
- Observador
Militar do componente de aerolevantamento do Experimento envolvendo o
lançamento de balões estratosféricos, realizado pela Agencia Espacial
Brasileira– AEB e o Centro Nacional de Estudos Espaciais – CNES da França,
Timom, 2004;
- Representante
do Ministério da Defesa junto à equipe do Ajuste Complementar entre o
Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos
da América, para elaborar o Acordo de Cooperação Técnica e Científica
entre o Brasil e os Estados Unidos da América, na área de pesquisa
cientifica ambiental no Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera
na Amazônia –LBA, Brasília, 2003;
- Suplente
do Representante do Ministério da Defesa Junto a Comissão Nacional de
Cartografia – CONCAR, Brasília, 2000/2002.
Atuou,
por último, nas Operações subsidiárias e complementares Ágatas 1 a 7, Papa Francisco, Copa das
Confederações e Mundial 2014, em que operaram conjuntamente Forças Armadas,
policias militares, polícias civis e polícia federal, além de agências como
ABIN, ANAC entre outras.
Antes
de se candidatar, o Major Arnoldo estava servindo no Comando de Defesa
Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), de onde foi afastado, a pedido, para
concorrer ao pleito de Deputado Distrital pelo Distrito Federal;
Revista
Sociedade Militar.
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