Teorias conspiratórias? Pode ser
que sim, mas levando em conta a importância dos veículos e autores dos textos,
não poderíamos deixar de publicar. A avaliação fica a cargo dos leitores. Verdade
seja dita, há algum tempo que se diz que Dilma contrariou “forças ocultas” multinacionais
que conduziriam o quotidiano do planeta de acordo com seus interesses
comerciais. Uma olhadela nas cotações das bolsas basta para ver que a possibilidade
de derrota de Dilma fez com que investidores estrangeiros investissem mais no
Brasil. Recentemente jornais europeus anunciaram em euforia que a próxima
presidente do Brasil pode ser da chamada “terceira via”.
Repórter americano especializado em inteligência levantas questões
interessantes.
Wayne Madsen foi oficial da
Marinha americana, tendo trabalhado na NSA.
No último 30 de agosto foi
publicado um artigo de sua autoria em uma revista online de inteligência. No artigo
Madsen acusa a CIA de estar por traz do assassinato de Roberto Campos, segundo
ele a re-eleição de Dilma contraria o interesse do capital financeiro
internacional. Madsen, sem citar provas, diz no seu artigo que Marina Silva é
um fantoche de Jorge Soros, o patriarca das campanhas de liberação das drogas
no planeta terra. Ele disse ainda que a
morte de Campos seria parte da estratégia de Obama para tirar de cena
presidentes progressistas. Ao que parece o repórter acha Dilma é progressista. Interessante
notas também no texto de Madsen um linguajar peculiar, que pode revelar certo
partidarismo, ele abusa de termos como imperialismo “norte-americano” e “terceira-via”
Vejam abaixo seu artigo publicado na revista online Strategic Culture Foundation.
Atenção, a tradução é nossa, e livre.
O acidente aeronáutico que matou
o candidato brasileiro Eduardo Campos, que estava em segundo lugar, atrás do
atual presidente Dilma Roussef, tem prejudicado gravemente as chances de Dilma
ser re-eleita. O sucessor de Campos, a ex-líder do Partido Verde, Marina
Silva, um fantoche de George Soros, agora tem uma boa chance de derrubar Rousseff
em uma eleição de segundo turno. A Derrota de Dilma seria uma vitória para
as atividades secretas do governo Obama que visam eliminar da cena presidentes
progressistas da América Latina.
Uma revisão da história
pós-Segunda Guerra Mundial revela que de todas as maneiras usadas pelos
serviços de inteligência para eliminar as ameaças políticas e econômicas, o
assassinato por acidente de avião é classificado em segundo lugar, à frente de
acidentes automobilísticos e envenenamento, e só depois do uso de armas de fogo
e munições, como modus operandi favorito da Agência Central de Inteligência
para assassinatos políticos.
Os assassinatos aéreos de
Secretário-Geral das Nações Unidas Dag Hammarskjöld, presidente de Ruanda,
Juvenal Habyarimana, presidente do Burundi Cyprien Ntaryamira, Português
primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro, presidente do Paquistão, Muhammad Zia
Ul-Haq, primeiro-ministro indiano Sanjay Gandhi, o ex-senador pelo Texas John
Tower, e o senador de Minnesota, Paul Wellstone têm em comum as marcas do
envolvimento de uma ou mais agências de inteligência dos EUA, sempre visando
pôr fim à carreiras políticas que ameaçavam os fundamentos do imperialismo
norte-americano.
A América Latina, em particular,
tem sido marcada por acidentes aéreos que mataram dois líderes que estavam
determinados a se afastar da influência política americana, o presidente Jaime
Roldós Aguilera, do Equador e o presidente Omar Torrijos do Panamá. Ambos
os líderes morreram em 1981, com Roldós morrendo poucos meses antes de
Torrijos. John Perkins, o autor de «Confessions of an Economic Hitman» e
ex-membro da comunidade de inteligência dos EUA, apontou os EUA, como autor de
ambos os assassinatos em acidente de avião.
Este histórico de envolvimento
dos EUA em assassinatos aéreos torna a 13 de agosto, queda da aeronave Cessna
Citation 560XLS em Santos, Brasil, que matou o candidato presidencial do Partido Socialista Brasileiro, seus
assessores, e a tripulação, muito mais suspeito. O momento do acidente, que
ocorreu durante uma campanha eleitoral que favorecia uma vitória fácil para Dilma
Rousseff, tem levantado questões significativas entre pesquisadores brasileiros
e público em geral.
Desde o sei lançamento em 1996, o
modelo Cessna Citation 560XLS tem desfrutado de um histórico perfeito em
matéria de segurança. A morte repentina de Roberto Campos inverteu a
campanha presidencial brasileira de uma forma que pode beneficiar os EUA e a
agenda de longo prazo da Agência Central de Inteligência para a América Latina.
Questões perturbadoras estão
sendo levantadas sobre a propriedade da aeronave que carrega o número de cauda
PR-AFA. Registros obscuros do avião, de proprietários e de registro,
juntamente com a falta da gravação de voz do cockpit, graças a uma avaria
aparente no gravador de voz da cabine do avião, tem levado um grande número de
brasileiros a desejar saber se o avião foi sabotado pelos Estados Unidos. Ao
invés de ter a gravação das conversas da tripulação de vôo de Campos, o
gravador só tinha as gravações de voz de um vôo anterior.
O avião estava voando em rota de
Rio de Janeiro - Santos Dumont para o Aeroporto de Guarujá, quando caiu em uma
área residencial de Santos.
O avião era operado pela AF
Andrade Empreendimentos e Participações, que tem sede em Ribeirão Preto, no
estado de São Paulo, mas arrendado da Cessna Finance Export Corporation, uma
divisão da Textron, uma empresa freqüentemente contratada pelas agencias de
defesa e inteligência dos EUA.
A Cessna é uma divisão da
Textron. O gravador de voz com defeito foi fabricado por outra empresa
ligada ao sistema americano de defesa e inteligência, a L-3 Communications. Os
negócios da AF Andrade estão centrados em uma destilaria. Um porta-voz da
AF Andrade disse que a aeronave, caríssima, não tinha sido vistoriada
recentemente, e salientou que não tinha um registro perfeito de sua manutenção.
O National Transportation Safety
Board dos Estados Unidos (NTSB) enviou uma equipe ao Brasil para investigar o
acidente de avião. No entanto, o desempenho do NTSB sobre tais falhas como
TWA 800 e 587 da American Airlines não é reconhecido, a agência só se destaca
no acobertamento de ações criminosas.
Campos foi substituído na chapa
por Marina Silva, que é uma queridinha da globalização Soros-financiada e
movimentos da “sociedade civil”. Marina Silva, que é um adepto pró-Israel
das Assembléias de Deus, é muito mais pró-negócios e pró-americano do que Dilma
Rousseff do Partido dos trabalhadores brasileiros, de esquerda. Recentemente,
Dilma Rousseff, junto com seus colegas líderes dos BRICS. Rússia, Índia, China
e África do Sul, criou um novo banco de desenvolvimento que desafia a
supremacia do Banco Mundial. A criação do banco enfureceu Washington e
Wall Street.
Marina Silva pode estar gozando
mais do que de um simples voto de simpatia do povo, recentemente confirmado nas
pesquisas contra Dilma Rousseff. A presidente brasileira é vista por
Washington como um adversário, especialmente depois que detalhes foram
divulgados por Edward Snowden da enorme vigilância da Agência de Segurança
Nacional sobre a presidente do Brasil.
Se Rousseff for lançada em um
segundo turno com Marina Silva, Aécio Neves, do Partido Social Democrata conservador
afirmou que apoiaria Marina Silva, e ele vem em terceiro lugar. A
aritmética política poder significar problemas para Dilma Rousseff, que
provavelmente teria facilmente vencido se não tivesse ocorrido o avanço de
Marina Silva para a cabeça da chapa do Partido Socialista. O
vice-presidente de Marina Silva nessa corrida presidencial é Beto Albuquerque,
cuja simpatia com termos como «sociedade civil» e proteção dos direitos humanos
indica um pensamento condizente com Soros «educação».
O resultado favorável para Marina
Silva como resultado da possível assassinato aérea de Campos e seus assessores
traz muitas suspeitas sobre o papel da CIA na queda do avião, especialmente
depois que impressões digitais da CIA foram descobertos em assassinatos aéreos
presidenciais de Torrijos e Roldós em 1981. Em fevereiro passado o helicóptero
presidencial normalmente usado pelo presidente do Equador, Rafael Correa, um
forte opositor das políticas de Washington e um grande aliado de Dilma
Rousseff, caiu nas montanhas em um vôo de Guayaquil a Quito. O Piloto
pessoal de Correa foi morto no acidente. Correa, que estava se dirigindo a
um comício de campanha, no momento do acidente, ressaltou que não estava
programado para estar no voo. No entanto, a suspeita de sabotagem da CIA
não pode ser suprimida entre a população equatoriana.
Marina Silva está sendo apontado
como candidata da «Terceira Via». Terceira
Via é um movimento internacional que tem sido usado por políticos
corporativos, muitos deles financiados por Soros. Políticos mais notáveis
como terceiras vias incluem Bill Clinton, Tony Blair, da Alemanha, Gerhard
Schroeder, do Canadá Justin Trudeau, Francês Prtesident François Hollande, o primeiro-ministro
francês Manuel Valls, o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi e
ex-primeiro-ministro Romeo Prodi, de Portugal, José Sócrates, Israel Ehud
Barak, e vários funcionários doa Socialistas Brasileiros, verdes e
social-democratas, incluindo Marina Silva, Aécio Neves, o falecido Eduardo
Campos, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. No entanto, quando se
torna vantajoso assassinar um a fim de promover o outro, não há nenhum problema
para eliminar alguém como Campos, a fim de abrir caminho para um político mais
popular (e controlado) como Marina Silva, especialmente quando os interesses de
Israel e Wall Street estão em jogo.
O Cessna levando o primeiro-ministro
Português Sá Carneiro, que caiu enquanto o primeiro- ministro estava voando
para um comício de reeleição em Porto, destruiu as perspectivas futuras da
esquerda da Aliança Democrática, porque o legalista Sá Carneiro que o sucedeu
não tinha o seu carisma. Eventualmente, Mario Soares, da Terceira Via e
pró-NATO, um «SINO», tornou-se primeiro-ministro e conduziu Portugal no caminho
da «terceira via» subserviência a uma Europa unida e globalizada.O embaixador
de Portugal na época da morte de Sá Carneiro era o agente da CIA Frank
Carlucci, cujas impressões digitais foram achadas em 1961 no assassinato do
ex-primeiro-ministro Patrice Lumumba, no Congo. Carlucci se tornou
vice-diretor da CIA, e Conselheiro de Segurança Nacional e o secretário de
Defesa no governo do presidente Ronald Reagan. Carlucci também é o
presidente emérito do Grupo Carlyle CIA-unidos. A morte suspeita de Campos
no Brasil parece ser uma cópia carbono de expedição rápida da CIA de Sá
Carneiro, com Dilma Rousseff sendo derrotada na ação e Marina Silva e seus
apoiadores globalistas como os grande beneficiários.
Original em inglês em: http://www.strategic-culture.org/news/2014/08/30/all-factors-point-cia-aerially-assassinating-brazilian-presidential-candidate.html
Tradução livre de Sociedade
Militar. http://sociedademilitar.com.br
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