Os militares da polícia e
corpo de bombeiros do estado do Rio de Janeiro foram bem sucedidos nas últimas
empreitadas políticas. Eles possuem representantes em todas as instâncias do
poder legislativo. No Rio eles possuem um deputado federal, deputados estaduais
e um vereador, que é o bombeiro Marcio Garcia, do PR, mesmo partido do Capitão
Augusto, líder do Partido Militar.
Os bombeiros e policiais,
sem infringir nenhum regulamento, se mantém bastante ativos na questão
política. Comparecem frequentemente a reuniões, telefonam e mandam mensagens
para seus políticos a todo momento, insistindo para que apresentem projetos que
solucionem questões ligadas aos regulamentos, salário etc. Essa semana foi
apresentada ao governador Pezão uma proposta
de modernização dos regulamentos, isso partiu dos próprios militares,
por meio de seus representantes.
Os militares federais, por
sua vez, ainda permanecem tímidos em relação a mobilização. A maioria acha, por
pura tradição ou falta de esclarecimento sobre os regulamentos, que não pode
participar de reuniões com candidatos ou até comparecer a locais públicos onde
políticos apresentam suas propostas. Com isso acabam permanecendo de fora do
processo decisório, ficando unicamente na dependência do Governo Federal no que
diz respeito a suas principais demandas, que são salário e atualização dos
regulamentos.
A liderança Carioca do PMB
celebrou alianças com lideranças do PRB e PR. Na aliança com o vereador Marcio
Garcia, do PR, busca-se, segundo os mesmos, um resgate de sua experiência à
frente da articulação e mobilização política dos militares.
Os militares das Forças
Armadas no Rio possuem um efetivo bem grande, até maior do que somam os
militares estaduais. Esses dois grupos unidos , na visão de Marcio Garcia e
Gerson Paulo, sem sombra de dúvida poderiam, já em 2016, eleger
Vereadores ligados à família militar, o que aumentaria bastante a chance de em
2019 colocar no Congresso Nacional alguns Deputados Federais também ligados aos
militares estaduais e federais.
Segundo informam membros do
Partido Militar, “está previsto para o próximo mês rodadas de palestras e
debates em um evento chamado pelo mesmos de "Militares e Cidadania"
onde temas como "militares na política" e "humanização da
atividade militar" serão abordados. O Major Bombeiro e Vereador Márcio
Garcia, representante dos Militares e Bombeiros no PMB-RJ, filho de um militar
da Marinha, deve participar, trazendo seu conhecimento e experiência na
conquista de direitos para a família Militar.
Gerson Paulo, presidente do
PMB-RJ, deixou claro que acredita que atualmente as conquistas, mesmo para os militares, são alcançadas
por via política.
Outro assunto a ser abordado
é a possibilidade de especificação de jornada de trabalho máxima para os
militares federais. Isso, na opinião de alguns, evitaria os freqüentes abusos
de autoridade e “cerceamento do direito de ir e vir” causados por puro capricho
ou má organização por parte de administradores militares. O que prejudica em
muito o convívio familiar, faculdade etc. Obviamente a nova norma deve
prever que haverá exceções em situações de emergência, calamidade
etc. Nesses casos os militares terão que se dedicar exclusivamente, independente do
período demandado, à manutenção da ordem pública ou auxílio à sociedade.
Após o evento deve ser
elaborada uma proposta encaminhada pessoalmente pelo presidente do Partido
Militar, Gerson Paulo, solicitando que o Deputado Federal Capitão Augusto, com
sua equipe jurídica, trate dessa questão, apensando-a a sua proposta de jornada
de trabalho para os Militares Estaduais. Para os Militares Federais talvez seja
necessário uma PEC.
Revista Sociedade Militar /
Com informações de Partido Militar – RJ.
Outro assunto a ser abordado
é a possibilidade de especificação de jornada de trabalho máxima para os
militares federais. Isso, na opinião de alguns, evitaria os freqüentes abusos
de autoridade e “cerceamento do direito de ir e vir” causados por puro capricho
ou má organização por parte de administradores militares. O que prejudica em
muito o convívio familiar, faculdade etc. Obviamente a nova norma deve
prever que haverá exceções em situações de emergência, calamidade
etc. Nesses casos os militares terão que se dedicar exclusivamente, independente do
período demandado, à manutenção da ordem pública ou auxílio à sociedade.
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