11 de setembro de 2015

O PT conseguiu! As redes sociais das Forças Armada e sites militares são reflexo de uma sociedade dividida e que não sabe onde se agarrar para escapar de um futuro ainda incerto.

A esquerda conseguiu? Oposição polarizada, até a página do Exército no Facebook se tornou um campo de batalha virtual.

O impossível aconteceu. As últimas pesquisas mostraram que as Forças Armadas estão entre as instituições mais queridas pela sociedade brasileira. Contudo, depois da semana da pátria, que antigamente era uma “ferramenta” de aproximação entre militares e sociedade, tem ocorrido fatos intrigantes. É mais do que obvio que parte da oposição está dividida.

Algumas pessoas acreditam que é parte da estratégia da esquerda dividir a sociedade em vários subgrupos que guerreiam entre si. O que atualmente se chama de polarização. Verdade ou não, pode-se perceber, em uma análise superficial das redes sociais das Forças Armadas, principalmente a do Exercito, detentora de mais de 2.3 milhões de membros, que esse tipo de coisa têm ocorrido.  

Observando as interações entre os atores e os principais padrões de relacionamento, percebe-se claramente que no espaço virtual em questão predominam três grupos distintos, a saber.

Grupo 1 - Ataca verbalmente os militares e os chama de covardes, inúteis etc., pelo fato dos militares não destituírem Dilma Roussef do poder, por não terem se negado a desfilar e coisas do gênero.

Grupo 2 - Ataca o primeiro grupo e defende as Forças Armadas, dizem que os militares estão apenas esperando o momento certo “para agir” e que aqueles que os agridem não tem uma percepção completa do que está ocorrendo.

Grupo 3 – De menor tamanho, se posiciona contra os dois primeiros grupos, ao mesmo tempo em que defende os militares, dizendo que estão corretos em se manter distantes do conflito político, aguardando que a justiça tome as providências em relação a onda de corrupção que assola o país.

Com isso, o que menos se percebe na página do Exército no facebook são as antigas conversas sobre armamento, dicas para concursos / ingresso no serviço militar, ações sociais e eventos que aconteceram nos últimos dias.

Vejam algumas imagens. Depois retornamos.


  O que se percebe é que grande parte da sociedade acredita que a esquerda é responsável pelo caos implantado no país e pelo fim das esperanças do Brasil se tornar um país desenvolvido em pouco tempo. Agora, com a percepção de que o país está "doente" o que se busca é uma instituição que possa aplicar um "remédio" instantâneo, ou seja, retirar o país das mãos dos políticos do PT. 




O Exército Brasileiro não responde às colocações ofensivas postadas na fanpage, os operadores se limitam, seguindo a orientação do supervisor, a fornecer informações sobre alistamento, concursos e vez por outra responder a um questionamento superficial sobre qualquer assunto.

Extraoficialmente vários militares já deixaram claro que compreendem o desespero e desilusão que assola a mente de muitos brasileiros, mas que isso não justifica uma ação precipitada, já que o país não chegou a uma situação tal em que só reste uma intervenção como opção.  

Em se tratando de política raramente as soluções são instantâneas. A própria sociedade precisa acordar e , com a força que possui, mover as instituições para o caminho correto. Um país não pode crescer e ocupar um lugar de destaque no mundo se todas as vezes que o povo erra os militares "reiniciam o sistema" e colocam as coisas no lugar.


O pensamento corrente é que uma ação militar, se realizada precipitadamente, acabaria por criar novamente "heróis da democracia", que após algum tempo retornariam à política, novamente acolhidos pela comunidade internacional e pelos próprios braços da sociedade. Esta, hoje repele os membros desse governo, mas os sinais de imaturidade persistem, eis alguns:

- A própria polarização observada no ambiente virtual acima citado atesta isso. 
- O destempero de alguns formadores de opinião, que de uma hora para outra mudam de posição, levando dezenas de milhares de pessoas a "remedar" suas colocações também é outro sinal.
- "Coroneis" que nunca foram militares, mas falam como tal, lideram verdadeiros exércitos virtuais e tem suas falas compartilhadas aos milhares.

Esses são apenas alguns exemplos que nos dão motivos para crer que essa mesma sociedade pode voltar atrás em seu posicionamento, aclamando então como heróis as mesmas pessoas que hoje destroem nosso país.

Engana-se aquele que pensa que as informações não são coletadas, que um mínimo fato passa desapercebido. Soldados sabem que não podem deixar a sobriedade de lado, não ha espaço para ações impulsivas.


Independente do que venha a acontecer nos próximos meses, as Forças Armadas se manterão, como sempre, centradas na finalidade das instituições, que é Contribuir para a garantia da soberania nacional, dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, salvaguardando os interesses nacionais e cooperando com o desenvolvimento nacional e o bem-estar social. 

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