25 de fevereiro de 2014

Mídia internacional, Washington Post. / CNN reluta em divulgar entrevista com General Vivas. Mídia bolivariana atua em conjunto em favor do sistema.

Americanos expulsam dos EUA diplomatas venezuelanos. Os ânimos estão acirrados entre os dois países. CNN reluta em divulgar entrevista com General Vivas. Mídia bolivariana atua em conjunto para proteger o sistema.
Um funcionário do governo dos EUA, que pediu anonimato porque não estava autorizado a falar publicamente sobre o caso disse à Associated Press que os três venezuelanos têm 48 horas para deixar os Estados Unidos. O presidente venezuelano, Nicolas Maduro, na semana passada expulsou três diplomatas norte-americanos,
O Presidente dos EUA, Barack Obama, disse na semana passada que Maduro fez "falsas alegações'' e por meio do Secretário de Estado, rejeitou as ofertas de aproximação feitas por Maduro alguns dias depois.

Mídia internacional, Washington Post. / CNN reluta em divulgar entrevista com General Vivas. Mídia bolivariana atua em conjunto em favor do sistema.
    Por conta da grande crise na Ukrania, que envolve diretamente a Rússia e grande parte da Europa, os jornais internacionais persistem ignorando a questão venezuelana, mas acredita-se que aos poucos as câmeras se voltarão para o país sul americano que sofre ha anos nas mãos de um governo não menos pernicioso do que aquele que caiu no Leste europeu. Hoje o Washington Post chamou a atenção para essa questão. A pergunta que se fez foi: Em meio a cobertura na Ukrânia a Crise na Venezuela tem sido ignorada?  O próprio jornal dá indícios de que os EUA voltarão suas câmeras para o país latino. A reportagem chama a atenção para as redes sociais - que hoje servem de bússola para a grande mídia - e mostra que no twitter, por exemplo, a quantidade de menções sobre a Venezuela é bem maior do que sobre a Ukrânia. Veja ao lado.
   Se a mídia internacional resolver se fazer presente será difícil para Maduro conter a enxurrada de informações. Por enquanto ele tem tido relativo êxito nisso.
O jornal The New Tork Times publicou ontem notícia sobre as revoltas em San Cristobal, onde o governador, antes aliado de Chávez, tem feito oposição ao governo de Maduro. Na edição impressa a chamada é: Vezezuela, classe média adere aos protestosVeja aqui.
    Depois das pressões sofridas e cassação de autorizações de alguns repórteres a CNN adiou a transmissão da entrevista realizada com o General Angel Vivas que defende a sua própria casa com um fuzil M16. 
É decepcionante a atitude da agência de notícias, que claramente se intimida diante das ameaças feitas por Nicolás Maduro. A rede alega que tem que cumprir um tal de "equilíbrio informativo" e por isso precisa ouvir Maduro. Pergunto: E se Maduro não falar, a entrevista vai ser arquivada? Isso é jornalismo?
Jornais alinhados com o governo de Nicolás Maduro pressionam como podem a rede internacional, veja abaixo um extrato de jornal de Caracas. Notem como o jornal “puxa” uma questão pessoal do entrevistador Fernando del Rincón, para mover a opinião dos venezuelanos contra o mesmo.
O jornalista mexicano mercenário da CNN Internacional em espanhol, Fernando del Rincon, chegou na Venezuela para fazer parte da atividades financiadas pelas facções mais reacionárias do plano de oposicionismo. O reporter estava visitando a casa da nova estrela dos contrários ao governo bolivariano, o militar aposentado Anjo Vivas. É a rede oposicionista armada pela direita com sede em Atlanta é óbvio, que coloca no militar o papel vítima e herói do exército venezuelano, que twittou mensagens instigando reacionários a colocar fios nas ruas para atacar e ferir mortalmente. O resultado: Dois falecidos e vários feridos até agora. Fernando del Rincón é conhecido por sua atitude anti-Chávez raivoso, bem como a violência física contra as mulheres, por isso foi acusado em tribunal por sua ex-esposa.”

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