8 de abril de 2014

Salário de MILITARES. Oficiais receberam reajuste, praças não. Polícia. “estamos sendo punidos por sermos praças”

Salário de MILITARES. Oficiais receberam reajuste, praças não. Polícia.

“estamos sendo punidos por sermos praças”


As praças - soldados, cabos, sargentos e subtenentes - da Polícia Militar haviam se reunido na semana passada na Associação dos Policiais Militares da Reserva (Aspomires), no bairro da Pedreira, no centro de Belém, para deliberar as próximas ações da categoria em função da não aprovação da emenda ao Projeto de Lei 34/2014, aprovado ontem na Assembleia Legislativa e que discorre sobre o aumento escalonado, que deve chegar a 110% em 2018, para os oficiais - tenentes, capitães, majores e coronéis. Sugerida pelo deputado Parsifal Pontes (PMDB), a emenda era nop sentido de estender o mesmo reajuste ao restante da corporação, sargentos, cabos e soldados.
O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militares do Estado do Pará (ACSPMBM - PA), cabo Francisco Xavier, não quis adiantar sobre o que deve ser definido, mas informou que a insatisfação é geral na categoria, que conta com 14 mil PMs e 4 mil BMs atualmente, com o ocorrido. “É claro que não estamos satisfeitos com a derrubada da emenda que igualaria os reajustes, parece que estamos sendo punidos por sermos praças. O aumento de 11% que acabou sendo incluído por meio de uma outra emenda ao projeto, para nós, não é nada de novo, o governador já tinha nos prometido isso para 2014”, afirmou.
Um grande grupo de militares, insatisfeitos com o que consideraram uma discriminação contra as praças, realizou uma manifestação em Ananindeua, causando enorme engarrafamento na rodovia que dá acesso à Belém do Pará.


Segundo o promotor Armando Brasil, outros soldados, cabos e sargentos envolvidos nos atos também terão a prisão preventiva decretada. "O juiz deve apreciar o pedido nesta terça-feira. Isso vale para integrantes do protesto em Belém e no interior do estado", declarou em entrevista .
Ainda de acordo com Brasil, os PMs radicalizaram a manifestação. "Eles estão insensíveis. Isso é crime de motim, baseado na Lei Penal Militar, e insubordinação com prejuízo. Essa situação que eles estão passando é uma grave perturbação da ordem pública. O pedido se baseia na necessidade de garantia da ordem pública e da exigência da manutenção das normas e princípios, hierarquia e disciplina militares ameaçados com a liberdade dos militares citados”.

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