25 de julho de 2014

Israel deveria ceder? Obvio que achamos que não. Reinaldo e Constantino atacados pela mídia esquerdista. Opinião.


Essa semana em mais uma ação intimidadora por parte de aliados do governo, o site 247 atacou os articulistas Rodrigo Constantino e Reinaldo Azevedo, ambos de Veja.


O texto do 247 começa assim: Para o Menino Maluquinho de Veja, Rodrigo Constantino, "o Itamaraty virou um braço ideológico" do PT, "sempre do lado errado nas disputas internacionais"; Reinaldo Azevedo, que também defende a tese do governo israelense de que o Brasil é um "anão diplomático", afirma que nota emitida ontem pelo governo brasileiro, que declarou "inaceitável" a escalada de violência entre Israel e Palestina, foi uma afronta ao governo israelense

Essa manobra nada mais é do que parte do artifício terrorista que visa desestimular qualquer crítica às ações do governo atual. A intenção é que no Brasil de hoje ninguém que tenha capacidade de se expressar tenha coragem de se posicionar contra qualquer atitude do governo. Segundo o 247 os jornalistas concordariam com a tese de que o Brasil é um anão diplomático.

Em se tratando das últimas e mais significativas ações de nossa diplomacia parece obvio que o ministro israelense está correto. Não se trata de chamar o Brasil, ou a sociedade brasileira de insignificante, o adjetivo teve um endereço certo, o governo atual, e sua política de apoiar qualquer um que se faça de fraco, vítima ou discriminado socialmente.

Todos nós, inclusive Reinaldo e Constantino, desejam a paz em Gaza. Mas não somos idiotas a ponto de esperar que Israel vá negociar com terroristas. O objetivo principal do Hamas, assim como da Irmandade Islâmica, é destruir Israel, que consideram como intruso.

O Hamas constrói túneis que partem de dentro de residências na Faixa de Gaza e entram em território israelense, o Hamas esconde armas em residências e combate com soldados descaracterizados, descumprindo convenções internacionais, que especificam que isso não pode ocorrer. Em 2012 o Tribunal Internacional de Haia condenou o congolês Thomas Lubanga Dyilo por recrutar crianças, colocando armas em suas mãos e as enviando para o combate.

Por que a comunidade internacional não condena o Hamas? Somente o que foi citado acima bastaria para isso.

Há algum tempo se formou um escândalo internacional em torno de uma fotografia que mostrava crianças israelenses assinando seus nomes em mísseis. Por outro lado, ninguém comenta nada sobre as milhares de fotografias de crianças árabes carregando seus fuzis Ak47. Será que não há algo errado aí. Contra Israel todas as armas valem, mas contra os árabes tudo se tolera.


Na contabilização de mortes depois dos ataques israelenses não se faz distinção entre civis e militares, todos são sempre contabilizados como civis, já que o Hamas não é um exército institucionalizado.

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