29 de agosto de 2014

Evangélicos pela primeira vez podem decidir as eleições no BRASIL. Pastores e líderes se apressam em dizer que NÃO apoiam o PT.

Evangélicos pela primeira vez podem decidir as eleições no BRASIL. Pastores e líderes se apressam em dizer que NÃO apoiam o PT.

Em pleitos passados os evangélicos votaram em massa em candidatos do PT. O partido na época recebeu apoio de líderes conhecidos como Silas Malafaia e Marcos Feliciano. Mas estes, principalmente por conta de discussões sobre questões ligadas à família, como aborto e adoção de crianças por casais homossexuais, aos poucos foram abandonando o Partido dos Trabalhadores.

Em um vídeo recente o Pastor Silas Malafaia diz que errou em apoiar o Partido dos Trabalhadores e aconselha os evangélicos a não votar em Dilma Roussef nas próximas eleições.  O pastor Marcos Feliciano, deputado federal que foi alvo de agressões e manifestações exageradas é outro que diz que se arrepende de ter apoiado o PT no passado. Recentemente foi postado na internet um vídeo que afirma que Marcos Feliciano voltou a apoiar o PT, Feliciano avisa que o vídeo é antigo, da época em que seu partido fazia parte da base aliada, e reafirma que acabou a relação com o PT.
eu rompi definitivamente qualquer relacionamento político com o governo que aí está, do PT e com a presidente Dilma. No meu ponto de vista o PT traiu toda a comunidade cristã brasileira”
Segundo pesquisas recentes há um empate técnico entre os católicos que votam ou não no Partido dos Trabalhadores, 42% votariam em Marina e 40% em Dilma Roussef.
Os evangélicos brasileiros compõem 22% do eleitorado,  apenas um terço dos católicos - cerca de 31 milhões de eleitores - mas entre eles 53% declaram que vão votar em Marina Silva. Isso significa algo por volta de 16 milhões de eleitores.
Por isso, mesmo que representem mais de 60% do eleitorado, a luta pelo voto dos católicos não é prioridade para as principais candidatas. Nesse setor a balança está equilibrada.
O restante dos eleitores (15%), que não declaram nenhuma religião ou são praticantes de outras filosofias, tendem a influir menos nos resultados pois compõem um número de menor de pessoas, cerca de 21 milhões de eleitores, além de apresentar um resultado mais equilibrado. 45% votariam em Marina e 27% em Dilma, se Dilma lutasse por esse grupo e alcançasse pelo menos um empate, conquistaria no máximo 3,7 milhões de votos.
A equipe de Dilma sabe muito bem que precisa conquistar os evangélicos, mas a tarefa é bastante difícil, o setor é extremamente conservador, principalmente no que diz respeito à defesa da família e honestidade. Assuntos como o mensalão, aborto, proibição de assistência psicológica a homossexuais (que rotulou-se de cura gay) e o massacre contra Marcos Feliciano derrubaram o status de Dilma e do PT frente aos evangélicos mais esclarecidos.
Recentemente Dilma foi recebida em uma igreja evangélica em São Paulo, logo após as fotografias serem divulgadas na internet o pastor Silas Malafaia publicou um vídeo declarando-se  como contra o Partido dos Trabalhadores. A cantora Ana Paula Valadão publicou essa semana fotografias usando um coque, em alusão ao penteado usado por Marina, e disse que ora para que Marina seja presidente do Brasil. “ Oro para que ela seja minha futura presidente!”, disse.

Revista Sociedade Militar – Robson A.D.Silva

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