16 de agosto de 2014

Monitorando os MOVIMENTOS. MTST ganha moradias de Haddad.


Os chamados “movimentos sociais” ganharam destaque nos governos do PT. Puderá, é uma contrapartida que o partidão dá para seu exército, que todas as vezes que é convocado comparece em peso com disposição para a luta, e mais do que isso, serve também como uma grande arma de dissuasão, como todo grande exército. Qualquer um que pense em combater a esquerda brasileira tem que levar em consideração a possibilidade de ter que enfrentar algum ataque por parte de “movimentos sociais” ligados à esquerda.


Essa semana o MTST foi presenteado com moradias, uma espécie de incentivo para que continuem sua lealdade à esquerda atual. A Prefeitura de São Paulo aprovou a proposta que regulariza a construção de moradias na invasão conhecida como Copa do Povo, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. Obviamente a administração pública nega favorecimento aos sem-teto. O prefeito paulista ainda retirou da lei uma cláusula que determinava que a fila de cadastrados nos programas fosse respeitada, abrindo mais uma brecha para que os membros do MTST sejam favorecidos.
O autor da lei, o vereador Police Neto (PSD), afirma que foi procurado pela prefeitura para que incluísse no projeto o item que permitia a construção de moradia na invasão acima referida. O acréscimo visava a atender as reivindicações do MTST, que pressionou os vereadores com um acampamento montado em frente à Câmara Municipal de SP. Na ocasião, o Ministério Público do Estado havia alertado sobre a ilegalidade da proposta caso ela fosse incorporada ao PDE, que estipula as diretrizes para o crescimento da cidade nos próximos dezesseis anos.
No site do MTST percebe-se que o movimento é cada vez mais organizado e pretende ampliar “seus horizontes”. Percebe-se que combate tenazmente contra as tentativas de esclarecer a sociedade sobre os riscos de se ter um grupo organizado de forma paramilitar. Nos últimos dias eles tem promovido debates públicos para discutir forma de combater o que chama de “criminalização de movimentos sociais”.

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