17 de setembro de 2015

Fuzileiro que atirou em motorista é condenado precipitadamente pela mídia. Mas, absolvido pelos companheiros de farda. “Vamos processar a Marinha”, diz parente.

Fuzileiro que atirou em motorista é condenado precipitadamente pela mídia. Mas, absolvido pelos companheiros de farda. “Vamos processar a Marinha”, diz parente.
O jovem militar que, junto com companheiros de farda trabalhava em plena noite de sexta-feira, escoltando um veículo das Forças Armadas, foi precipitadamente condenado pela mídia após, defendendo a vida de companheiros e o patrimônio da sociedade, atirou contra um veículo em alta velocidade que atropelou outro militar que participava da escolta.
Não são todos que vivem momentos em que se tem que tomar decisões em instantes, sob o peso imenso de ter sob sua responsabilidade a vida de companheiros e a guarda de veículos, armamento e/ou equipamentos que normalmente custaram milhares, ou milhões de reais à sociedade.
Quem viveu isso sabe muito bem como é.
Não podemos mais admitir que o militar seja tratado sempre como culpado.
Ainda antes que se apurasse qualquer coisa a nota da mídia foi:
um motorista atropelou um batedor da Marinha em um bloqueio na Ilha do Governador e acabou assassinado a tiros de fuzil
Um jovem de 20 anos, identificado como Felipe Jordão Ferreira, foi baleado e morreu, na noite desta sexta-feira (21), após atropelar um militar da Marinha na Rua Jaime Perdigão, 88, no bairro Moneró, na Ilha do Governador.”
e
“13/09 às 16h30 - Jovem morto por militar é sepultado no Rio “
Tanto militares das Forças Armadas como Policiais se mostraram indignados com o tratamento dado pela mídia ao caso, condenando antecipadamente o militar da Marinha do Brasil.
“Não podia atira pra matar”, “deva atirar no pneu”, “assassinato”, foram algumas das frases que se ouviu de supostos especialistas.
Na CBN ouviu-se que o jovem é trabalhador e já estava tirando a carteira.
A mídia diz: “Felipe conduzia o carro da mãe dele e não tinha habilitação”.
Se fosse uma situação inversa, tudo de ruim seria invocado contra o MILITAR, principalmente o facto de dirigir sem habilitação e atropelar uma pessoa, atitude que pode ser enquadrada como crime DOLOSO, já que o “motorista” assumiu o risco de causar dano à vida de outras pessoas.
Nas redes sociais, milhares de militares, de todos os postos e graduações, demonstram seu apoio ao jovem que no estrito cumprimento do dever alvejou o condutor do veículo que não parou após as advertências e atropelou seu companheiro de farda.
Em um país decente, onde os militares são valorizados, a nota seria:
“SUSPEITO morre pós FURAR BLOQUEIO e atropelar militar.”
Vários militares elogiam a ação e dizem que fariam o mesmo em situação parecida. Portanto, até que alguém consiga provar o contrário, o MILITAR cumpriu seu dever de forma exemplar e ao final disso tudo deve até ser condecorado.

Revista Sociedade Militar


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