UNASUL
e seu apoio descarado ao Bolivarianismo assassino de Maduro
Hoje
os ataques aos manifestantes da Tachira se intensificaram, a
população se defende como pode. Alguns dizem que por lá já falta
alimento, o General Angel Vivas dispara seus e-mails e twitters
tentando fazer com que a imprensa internacional tenah dó dos
venezuelanos, é o que ele pode fazer.
Em
grande parte esse novo fôlego do governo de Nicolás Maduro se deve
a reunião de ontem da UNASUL, onde, lógicamente, emitiu-se um belo
documento aprovando as ações do governo bolivariano da Venezuela. O
texto foi endossado pelo Brasil, mas não por mim e por você. Essas
pessoas falam em nosso nome, infelizmente Luiz Alberto Figueiredo, o
representante do Brasil, fala em nome de Dilma, e talvez do PT e seus
satélites, não em nome do Brasil.
Como
não poderia deixar de ser, o documento expressa as condolências às
vítimas dos embates e logo de cara manda um recado, diz que o
governo de Maduro foi eleito democraticamente, há quem conteste essa
afirmativa.
A
esquerda brasileira exultou com a reunião, e com o pífio e
documento documento gerado pelos representantes dos países
participantes.
O
documento também diz que as demandas deves ser encaminhadas por vias
democráticas. Mas como encaminhar demandas por meio da burocracia em
um país onde o judiciário é quase que totalmente chavista? Em um
país onde os jornais são proibidos de comprar papel? Em um país
onde pessoas, inclusive jornalistas, são presas por expressar sua
opinião?
Disseram
também que a UNASUL apoia os “esforços” para manter um diálogo
com a oposição. Ora bolas, eles só podem estar de sacanagem.
Mandaram prender em plena manifestação o líder Leopoldo López, e
ele tinha em mãos uma lista de reivindicações.
Em
seguida vem a afirmativa que criminaliza qualquer ação dos
oposicionistas venezuelanos, o documento diz que há perigo em
relação a independência da Venezuela, jogando os manifestantes na
condição de traidores da pátria, e de tabela dizendo que qualquer
ação punitiva por parte de organismos internacionais, leia-se OEA,
pode ser enquadrada como intromissão em assuntos internos. Veja:
“Expressar nossa preocupação diante de qualquer ameaça à
independência e á soberania da República Bolivariana da
Venezuela.”
Abaixo,
o texto gerado na reunião.
Conselho
de Ministros de Relações Exteriores da Unasul, em sessão especial
em Santiago de Chile:
Reiterando
a Declaração da Unasul de 16 de fevereiro de 2014 sobre a situação
na República Bolivariana da Venezuela, em que manifesta a sua forte
oposição à recente onda de violência e expressa as suas
condolências e solidariedade às famílias das vítimas, ao povo e
ao governo democraticamente eleito dessa nação irmã.;
afirmando
respeito ao Direitos Humanos e liberdades fundamentais — incluindo
a liberdade de expressão, de reunião pacífica e de ir e vir, saúde
e educação — como essencial para o processo de condições de
integração sul-americana;
exortando
todas as forças políticas e sociais do país a privilegiar o
diálogo democrático e constitucional e a concórdia, reafirmando
que qualquer demanda deve ser encaminhada de forma pacífica, pela
via democrática, respeitando-se o Estado de Direito e as suas
instituições,
Resolve:
1. Respaldar os esforços do governo da República Bolivariana da Venezuela para promover um diálogo entre o governo, todas as forças políticas e atores sociais com a finalidade de chegar a um acordo que contribua para o entendimento e a paz social;
1. Respaldar os esforços do governo da República Bolivariana da Venezuela para promover um diálogo entre o governo, todas as forças políticas e atores sociais com a finalidade de chegar a um acordo que contribua para o entendimento e a paz social;
2.
Nomear, a pedido do governo da República Bolivariana da Venezuela,
uma comissão, integrada por ministros da Relações Exteriores dos
países da Unsaul, para que, em seu nome, acompanhe, apoie e
assessore um diálogo político amplo e construtivo, orientado para a
recuperar a convivência pacífica na Venezuela, considerando a
Conferência Nacional de Paz;
3.
instruir a presidência pro tempore da Unasul para organizar, em
coordenação com os estados-membros, os trabalhos da Comissão de
Ministros das Relações Exteriores, cujo primeiro encontro deverá
ocorre, no máximo, até a primeira semana de abril;
4.
Solicitar á Comissão de Ministros das Relações Exteriores que
informe suas atividade ao Conselho de Ministros da Unasul,por
intermédio da presidência pro tempore, o mais rapidamente possível;
5.
Expressar nossa preocupação diante de qualquer ameaça à
independência e á soberania da República Bolivariana da Venezuela.
Santiago
de Chile, 12 de março de 2014
Argentina,
Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru
Suriname, Uruguai e Venezuela
Robson
– http://sociedademilitar.com.br
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Atenção, A Cidade
de Rubio está sendo atacada pela Guarda Nacional Bolivariana.
Recebemos informação proveniente do General Vivas as 14:00
hs/Brasil, informando. Veja imagens.
A
região é um dos centros de oposição ao governo de Nicolás
maduro, há informações de que o governo tem proibido caminhões de
alimentos de entrar na cidade, o que já gera falta de alguns itens
básicos. A guarda nacional junto com coletivos pró-governo já
iniciou sua entrada na cidade e a população desde ontem tem criado
obstáculos, bloqueando ruas com madeira, lixo e montes de pedras. Na
fotografia abaixo pode ser ver uma proteção onde manifestante
pretendem ficar entrincheirados enquanto atiram pedras e objetos nas
forças Chavistas.
É uma lástima que um governo incompetente tenha atirado o próprio país no caos, onde forças de segurança atiram contra seus próprios compatriotas.
Abaixo, imagens de conflitos durante os últimos dias.
Abaixo, imagens de conflitos durante os últimos dias.
Em
breve mais atualizações.
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