O site 247, enquanto nas abas
laterais exibe anúncios da Petrobras e da Caixa, veste Bonner de presidente e o
acusa de querer aparecer mais do que Dilma, além de tentar massacrá-la.
“um dia depois de interromper a presidente Dilma Rousseff 21 vezes em
entrevista de 15 minutos, William Bonner é visto não como jornalista, mas como
político”
A primeira pergunta de BONNER foi
sobre os vários ministros demitidos por corrupção. A questão que eu lhe faço é a seguinte: qual é a dificuldade de, desde
o início, se cercar de pessoas honestas, que lhe permitam formar uma equipe de
governo honesta e que evite esta situação que nós vimos de repetidos casos de
corrupção? Não há uma sensação, não pode haver uma sensação no ar de que o PT
descuida da questão ética ou da questão da corrupção?
Dilma não respondeu
objetivamente, enrolou e ao final disse que nem todos eram corruptos. Se apenas
um dos auxiliares escolhidos por Dilma fosse corrupto isso já seria
intolerável. Afinal ela é a Presidente da República. Veja a conclusão de sua
resposta.
“... nem todas as denúncias de escândalo, Bonner, resultaram em,
realmente, a constatação que a pessoa tinha de ser punida e seria condenada.
Pelo contrário. Muitos daqueles que foram identificados como tendo, pela mídia,
como tendo praticado atos indevidos, foram posteriormente inocentados.”
“E o seu partido tratou esses
condenados por corrupção como guerreiros, como vítimas, como pessoas que não
mereciam esse tratamento, vítimas de injustiça. A pergunta que eu lhe faço:
isso não é ser condescendente com a corrupção, candidata? “
Dilma não respondeu a pergunta,
disse apenas que não discutiria decisões do STF. “ Eu não julgo
ações do Supremo. Eu tenho as minhas opiniões pessoais.”
Artigos como o do 247 tentam
fazer parecer que “as redes sociais” condenam entrevistadores que perguntam o
que os candidatos não desejariam ouvir, tem o intuito de dissuadir
questionamentos duros que possam vir em novos eventos do tipo.
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