19 de março de 2014

Mulher no Rio é arrastada após ser socorrida por policiais.


Não se discute aqui como Cláudia Silva Ferreira foi morta, o que desejo tratar aqui é a forma como a polícia está sendo agredida, a forma como se generaliza qualquer ação equivocada e o desrespeito com que se trata os homens e mulheres que todos os dias arriscam sua vida em prol de outras pessoas.

Os militares que participaram do fatídico transporte de vítima, que não participavam da operação, e foram convocados para prestar socorro à Cláudia, foram presos e já estão na penitenciária de Bangu. Está obvio que eles não tiveram a intenção de arrastar a vítima pelo asfalto. Foi um gravíssimo erro, a ser apurado. Os militares alegam que a porta não fechava direito. Definitivamente o “arrastamento” foi acidental, seria muita burrice arrastar propositalmente uma pessoa, sabendo da possibilidade de estar sendo filmados.

Esse crime certamente vai colocar um fim à pequena ênfase que se deu aos assassinatos seguidos de militares no Rio. Certamente a opinião pública será direcionada pela mídia a atirar seu ódio contra os policiais. Afinal, militares não possuem direitos humanos, militares não podem errar nunca. Aliás, esse posicionamento da mídia sempre contra os militares já é um grande fator de stress, pois qualquer policial trabalha o tempo todo tenso. Pode ser que ele passe 25 anos de sua vida prestando bons serviços, levando tiros, prendendo marginais e salvando vidas. Contudo, se no final de sua carreira cometer um único erra, antes de ter chance de se defender será trancafiado em um presídio de segurança máxima e pisoteado pela mídia.


Veja só que tipo de nota se faz contra os militares do Rio. Abaixo um exemplo de artigo maldoso. Incrivelmente, em um único espaço, a nota chama os policiais cariocas de elitistas e racistas. De quebra o texto lembra do meliante que foi amarrado ao poste há alguns dias, chamando-o carinhosamente de “jovem negro”.


Nenhum comentário: